MAC, obrigada pela atenção, era uma curiosidade, semanas eu tento ler... parabéns pelo blog! vcs poderiam publicar mais sobre como 'reformar' a sociedade sob a ótica amilenista (sei que é pentecostal, mas o termo reformado lhe deve ser comum)... Abraços...
Quando nos damos conta da teologia reformada e da forma como ela muda a nossa cosmovisão, tendemos a querer reformar a igreja, e colocar as ideias que aprendemos em pauta. Mas isso leva tempo, e penso que depende muito mais da intervenção divina do que de nossa capacidade de argumentação.
Ouvindo o #btcast com o reverendo Augustus Nicodemos ele fala de pequenas mudanças que tem acontecido no meio evangélico brasileiro e como a juventude tem buscado o conhecimento teológico consistente, sendo que esse retorno a uma teologia bíblica poderia ser o início de uma mudança dentro das igrejas. Enquanto ele argumentava eu me lembrei do Paul Washer dizendo para não pensarmos em reformar a igreja antes de nosssos joelhos estarem sangrando. Essa posição do Washer é interessante e imprescindível para que possamos ver o agir de Deus em nossas igrejas.
Mas uma coisa precisa ser vista com carinho por aqueles que entendem que a igreja precisa ser mudada de alguma forma. Jesus Cristo é o Senhor da igreja, e toda mudança deve ser no sentido de levar as pessoas para perto dele antes de qualquer coisa. Reformar a igreja deve ser um exercício de condução do povo para perto de Deus e as verdades da sua palavra, isso muito antes de colocarmos as nossas convicções teológicas em voga dentro do corpo de Cristo.
Oi, voltei, depois de tanto tempo estudando a questão, percebi que o amilenismo é muito inconsistente biblicamente. Além do mais, estudei o seu link 'proeminentes amilenistas' e embora muitos serem reivindicados/'rotulados' (o termo amilenista sequer existia em suas épocas) como tal, na teologia e prática de suas vidas e obras, eles em nada (ou quase-nada) chegam perto dessa visão escatológica; vide Agostinho, Kuyper ("tornar esse mundo um lugar melhor para viver", "subjugando todas as coisas a Cristo o Rei"), Calvino etc. Nenhum poderia ter sua visão otimista da Igreja rotulada de amilenismo, seguindo a definição que vc me passou no link acima, ainda que no caso de Agostinho, sua visão otimista seja fechada à ICAR (como a maioria dos católicos), a maioria poderia ser considerada pós-milenista histórica, em maior ou menor grau... Ainda não tenho um visão específica do assunto, mas estou animada com os estudos... Abraços...
Quanto a posição escatológica desses que você mencionou, ela não se dá apenas pela visão otimista ou pessimista da igreja e/ou do mundo, mas principalmente da análise dos textos bíblicos sobre a questão do milênio, como Ap 20 por exemplo. Ainda, mesmo que entre esses mesmos autores haja alguma divergência entre si sobre um ponto ou outro, isso não os descaracteriza como amilenistas. Aliás, a título de curiosidade, existem amilenistas otimistas. Além do mais, o fato de que a Bíblia indica que a coisa toda irá piorar nos últimos dias não é impedimento para que os cristãos lutem pela expansão do reino e por uma sociedade justa.
HAHAHAHA Os professores da minha escola dominicaal pira!
ResponderExcluirSimples e genial!!! hehe.
ExcluirCuriosidade: A pessoa que me disser o que está transcrito na espada, ganha um beijo no próximo milênio... é sério, eu quero saber!
ResponderExcluirQuem és anônimo?
ExcluirDesculpa, Isabella... alguém sabe o que esta escrito?
ResponderExcluirOlá Isabella,
ExcluirEssa é a tradução da inscrição na espada: "Eu sou Anduril que era Narsil, a espada de Elendil. Deixe os escravos de Mordor fugir de mim."
O nome da espada é Anduril. Ela é do livro/filme "O Senhor dos Anéis."
Abraço.
Abraço.
MAC, obrigada pela atenção, era uma curiosidade, semanas eu tento ler... parabéns pelo blog! vcs poderiam publicar mais sobre como 'reformar' a sociedade sob a ótica amilenista (sei que é pentecostal, mas o termo reformado lhe deve ser comum)... Abraços...
ResponderExcluirIsabella,
ExcluirSim, estou familiarizado com o termo, rsrs.
A sua sugestão é muito boa. Em tempo publicarei algo a respeito.
Abraço.
Quando nos damos conta da teologia reformada e da forma como ela muda a nossa cosmovisão, tendemos a querer reformar a igreja, e colocar as ideias que aprendemos em pauta. Mas isso leva tempo, e penso que depende muito mais da intervenção divina do que de nossa capacidade de argumentação.
ExcluirOuvindo o #btcast com o reverendo Augustus Nicodemos ele fala de pequenas mudanças que tem acontecido no meio evangélico brasileiro e como a juventude tem buscado o conhecimento teológico consistente, sendo que esse retorno a uma teologia bíblica poderia ser o início de uma mudança dentro das igrejas. Enquanto ele argumentava eu me lembrei do Paul Washer dizendo para não pensarmos em reformar a igreja antes de nosssos joelhos estarem sangrando. Essa posição do Washer é interessante e imprescindível para que possamos ver o agir de Deus em nossas igrejas.
Mas uma coisa precisa ser vista com carinho por aqueles que entendem que a igreja precisa ser mudada de alguma forma. Jesus Cristo é o Senhor da igreja, e toda mudança deve ser no sentido de levar as pessoas para perto dele antes de qualquer coisa. Reformar a igreja deve ser um exercício de condução do povo para perto de Deus e as verdades da sua palavra, isso muito antes de colocarmos as nossas convicções teológicas em voga dentro do corpo de Cristo.
Em Cristo.
Eduardo.
Aliás, na seção Artigos você encontrará o estudo abaixo.
ResponderExcluirhttp://www.mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/revista/VOLUME_III__1998__1/a_posicao.....pdf
Acho que pode dar alguma luz quanto a sua sugestão.
Abraço.
A descrição do amilenismo no artigo... não era bem a ideia que tinha, principalmente se tratando de homens como Abraham Kuyper, mas tudo bem...
ResponderExcluirIsa
Oi, voltei, depois de tanto tempo estudando a questão, percebi que o amilenismo é muito inconsistente biblicamente. Além do mais, estudei o seu link 'proeminentes amilenistas' e embora muitos serem reivindicados/'rotulados' (o termo amilenista sequer existia em suas épocas) como tal, na teologia e prática de suas vidas e obras, eles em nada (ou quase-nada) chegam perto dessa visão escatológica; vide Agostinho, Kuyper ("tornar esse mundo um lugar melhor para viver", "subjugando todas as coisas a Cristo o Rei"), Calvino etc. Nenhum poderia ter sua visão otimista da Igreja rotulada de amilenismo, seguindo a definição que vc me passou no link acima, ainda que no caso de Agostinho, sua visão otimista seja fechada à ICAR (como a maioria dos católicos), a maioria poderia ser considerada pós-milenista histórica, em maior ou menor grau... Ainda não tenho um visão específica do assunto, mas estou animada com os estudos... Abraços...
ResponderExcluirIsa
Isa,
ExcluirQuanto a posição escatológica desses que você mencionou, ela não se dá apenas pela visão otimista ou pessimista da igreja e/ou do mundo, mas principalmente da análise dos textos bíblicos sobre a questão do milênio, como Ap 20 por exemplo.
Ainda, mesmo que entre esses mesmos autores haja alguma divergência entre si sobre um ponto ou outro, isso não os descaracteriza como amilenistas.
Aliás, a título de curiosidade, existem amilenistas otimistas. Além do mais, o fato de que a Bíblia indica que a coisa toda irá piorar nos últimos dias não é impedimento para que os cristãos lutem pela expansão do reino e por uma sociedade justa.
Abs.