sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Provas bíblicas da impecabilidade da humanidade de Cristo.

Importante: O texto à seguir é de autoria de Louis Berkhof (1873-1957), teólogo sistemático reformado cujas obras têm sido muito influentes na teologia Calvinista da América do Norte e da América Latina. Ensinou por quase quatro décadas no Calvin Theological Seminary.

Atribuímos a Cristo não somente integridade natural, mas também moral, ou perfeição moral, isto é, impecabilidade. Significa não apenas que Cristo pode evitar o pecado (potuit non peccare), e que de fato evitou, mas também que Lhe era impossível pecar (non potuitpeccare), devido à ligação essencial entre as naturezas humana e divina. A impecabilidade de Cristo foi negada por Martineau, Irving, Menken, Holsten e Pfleiderer, mas a Bíblia dá claro testemunho dela nas seguintes passagens: Lc 1.35; Jo 8.46; 14.30; 2 Co 5.21; Hb 4.15; 9.14; 1 Pe 2.22; 1 Jo 3.5. Apesar de Jesus ter-se feito pecado judicialmente, todavia, eticamente estava livre tanto da depravação hereditária como do pecado fatual. Ele jamais se fez confissão de erro moral; tampouco se juntou aos Seus discípulos na oração: “perdoa as nossas dívidas” (os nossos pecados). Ele pôde desafiar os Seus inimigos a convencê-lo de pecado. A Escritura até O apresenta como pessoa em quem se realizou o ideal moral, Hb 2.8, 9; 1 Co 15.45; 2 Co 3.18; Fp 3.21. Além disso, o nome “Filho do Homem”, do qual se apropriou, parece dar a entender que Ele correspondeu ao perfeito ideal de humanidade.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Objeções ao pré-milenismo.

Importante: O texto à seguir é de autoria de Louis Berkhof (1873-1957), teólogo sistemático reformado cujas obras têm sido muito influentes na teologia Calvinista da América do Norte e da América Latina. Ensinou por quase quatro décadas no Calvin Theological Seminary.

As objeções levantadas neste ponto serão de natureza mais geral, e, mesmo assim, só poderemos dar atenção a algumas das mais importantes. 

a. A teoria se baseia numa interpretação literal dos delineamentos proféticos do futuro de Israel e do reino de Deus, o que é inteiramente insustentável. Isso tem sido repetidamente assinalado em obras sobre profecia, como as de Fairbairn, Riehm e Davidson, na esplêndida obra de David Brown sobre O Segundo Advento (The Second Advent), no importante livro de Waldegrave sobre o Milenismo Neotestamentário (New Testament Millennarianism), e nas obras do doutor Aalders, mais recentes, sobre Os Profetas da Velha Aliança, e A Restauração de Israel Segundo o Velho Testamento (De Profeten dês Ouden Verbonds, e Het Herstel van Israel Volgens het Oude Testament). O último citado é dedicado inteiramente a um minucioso estudo exegético de todas as passagens do Velho Testamento que, de algum modo, falam da futura restauração de Israel. É uma obra exaustiva, que merece estudo cuidadoso. Os premilenistas afirmam que nada menos que uma interpretação e um cumprimento literais satisfarão as exigências dessas previsões proféticas; mas os próprios livros dos profetas já contêm indicações que apontam para um cumprimento espiritual, Is 54.13; 61.6; Jr 3.16; 31.31-34; Os 14.2; Mq 6.6-8. A alegação de que os nomes “Sião” e “Jerusalém” nunca são empregados noutro sentido que no sentido literal de que o primeiro sempre denota uma montanha, e o segundo uma cidade, é claramente contrária aos fatos. Há passagens nas quais ambos os nomes são empregados para designar Israel, a igreja de Deus veterotestamentária, Is 49.14; 51.3; 52.1,2. E este emprego dos termos passa direto para o Novo testamento, Gl 4.26; Hb 12.22; Ap 3.12; 21.9. É notável que o Novo Testamento, que é cumprimento do Velho Testamento, não contém nenhum tipo de indicação do restabelecimento da teocracia do Velho Testamento por Jesus, nem tampouco uma única predição positiva e incontestável da sua restauração, ao passo que contém abundantes indicações do cumprimento espiritual das promessas feitas a Israel, Mt 21.43; At 2.29-36; 15.14-18; Rm 9.25, 26; Hb 8.8-13; 1 Pe 2.9; Ap 1.6; 5.10. 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

BiboTalk 021 - Livres para Crer / Parte 2.

Muito bem moçada, chegamos ao fim da exposição arminiana, feita pelo nosso convidado Paulo Cesar, do site arminianismo.com.
É muito importante ouvir a primeira parte. Os comentários estão se tornando uma verdadeira arena intelectual, pegue seus argumentos e entre nessa saudável batalha.

Impotante: 
1 - Voltaremos com nossa periodicidade padrão, ou seja, podcast quinzenal;
2 - Nessa semana o feed estará funcionando. Será novo, fique atento!

Agradecemos ao Clovis e ao Paulo pela participação! Vem um blog novo por aí, aguarde a nova casa do BiboTalk!
 
Ouça no PLAYER abaixo ou clique em DOWNLOAD para baixar (clique com o botão direito do mouse e escolha a opção Salvar Como). 

Download (MP3 - 36,2 MB)

Ps: Para não perder o debate de vista, nem dividí-lo em duas ramificações, peço encarecidamente que você faça os comentários na postagem original ok?

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

BiboTalk 021 - Livres para Crer / Parte 1.

Agora é a vez dos arminianos terem voz aqui no #BTCast e explicar sua doutrina. Nesse podcast eu e Bibo recebemos o Paulo César do site www.arminianismo.com, que sem rodeios explica por que é arminiano e acha corrente mais consistente que o calvinismo.
Se liga, essa é a primeira parte, semana que vem tem mais!
AINDA ESTAMOS ARRUMANDO O FEEDS.
Para baixar, clique com o botão direito e "Salvar link como" ou "Salvar como"

Ps: Para não perder o debate de vista, nem dividí-lo em duas ramificações, peço encarecidamente que você faça os comentários na postagem original ok?

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

"Irã Nuclear" - John Hagee e os evangélicos sionistas.

Importante: O texto abaixo foi escrito por Nollie Malabuyo, do Doutrinas Unidas. 26 de outubro, 2007.
 

Aviso: Eu escrevi este post para incentivar os leitores a reavaliar idéias preconcebidas e impregnadas sobre Israel, a Igreja, e a Segunda Vinda. Seja um leitor paciente, pondere as Escrituras, e essas idéias serão abaladas!
"Queremos que reconheçam que o Irã é um perigo claro e presente para os Estados Unidos da América e Israel. E... que está na hora de nosso país considerar um ataque militar preventivo contra o Irã se eles não cederem à diplomacia." - John Hagee, Cristãos Unidos por Israel, 17 de julho de 2007, Washington, D.C. (Jornal Bill Moyers, 05 de outubro, 2007).
De acordo com uma pesquisa realizada em 2006 pelo Fórum Pew sobre Religião e Vida Pública, protestantes americanos apóiam fortemente Israel no conflito entre israelenses e palestinos. Isto ocorre porque 53% acreditam nos judeus quando eles dizem "esta terra é nossa, Deus deu esta terra para nós" (tema do filme "Exodus", de 1960, escrito por Pat Boone). E 47% acreditam que "o estado de Israel é um cumprimento da profecia bíblica sobre a segunda vinda de Jesus."

Esses evangélicos acreditam em um ponto de vista historicamente recente e teologicamente imperfeito das últimas coisas chamado dispensacionalismo. Esta é uma visão que nasceu das alucinações de uma menina escocesa em 1830 sobre o "arrebatamento secreto". John Darby, dos Irmãos de Plymouth, adotou e embelezou tais alucinações conforme aquilo que popularmente conhecemos hoje como pré-milenismo dispensacionalista, popularizado ainda mais pela Bíblia de Referência Scofield, pelo livro A Agonia do Grande Planeta Terra de Hal Lindsey, e pela série Deixados Para Trás de Tim LaHaye.

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