...continuação.
Importante: O texto a seguir é de autoria do Rev. William J. Grier (1868-19??).
Pós-Milenismo — Os Pós-milenistas ensinam que a segunda vinda de Cristo se seguirá ao milênio. Que o reino de Cristo existe agora e gradualmente distenderá seus limites através da pregação do Evangelho. No fim da dispensação da Graça, haverá um período de mil anos, em que o Cristianismo prevalecerá na terra. O mal, que progredirá ao lado do bem até o milênio, será restringido durante aqueles mil anos e Satanás será preso. Ao milênio sucederá imediatamente violento surto de maldade e um terrível conflito terá lugar com as forças do mal, lideradas por Satanás. Nesse momento, Cristo voltará, trazendo a ressurreição de todos os mortos e o julgamento final.
Pode-se objetar a esse ponto de vista (e percebemos haver força nessa objeção) que a Bíblia não apresenta a perspectiva de um mundo convertido antes da vinda do Senhor. Não crescerão juntos o trigo e o joio até a colheita, no fim do mundo? Além disso, parece não haver harmonia entre a idéia de um milênio, em que predominará a justiça, e a de, no seu fim, surgir Satanás comandando hostes dos quatro cantos da terra, para batalhar, multidão numerosa como a areia do mar (Ap 20:8). De onde virá tal multidão, se no mundo estará prevalecendo a justiça?
Pré-Milenismo — Ensinam os pré-milenistas que a segunda vinda de Cristo não seguirá, mas precederá o milênio. A ordem dos acontecimentos, conforme tal ponto de vista é, comumente, assim prevista:
1) Um período de apostasia precedendo a vinda do Senhor.
2) Cristo virá em oculto, ressuscitará os santos, que serão arrebatados juntamente com os crentes que estiverem vivos — acontecimento geralmente chamado: "arrebatamento secreto".
3) Seguir-se-á um curto período de sete anos, de grande tribulação, durante o qual a terra será governada pelo Anticristo.
4) Então, Cristo aparecerá, vindo do céu, às claras. Haverá a batalha do Armagedon e Cristo derrotará o Anticristo e as hostes do mal. Isso introduzirá o reinado glorioso do Redentor em Jerusalém, onde serão restaurados o templo e o culto sacrificial.
5) Findos os mil anos, Satanás será solto, de novo, e provocará uma revolta contra Deus. Sua derrota esmagadora será seguida pela ressurreição dos ímpios e seu julgamento, e o "estado eterno".
Há pré-milenistas que não aceitam o esquema acima. Não crêem, em um arrebatamento secreto. Acreditam que a Igreja passará pela tribulação e estará na terra durante o aparecimento e o reinado do Anticristo. Assim, os que adotam este último ponto de vista rejeitam a idéia da vinda, em duas fases, antes do milênio e sustentam que Ele aparecerá à vista de todos, para levar os Seus santos, esmagar o Anticristo e estabelecer o Seu reino durante mil anos na terra. Tal modo de crer coincide com o mais antigo pré-milenismo, como era compreendido por alguns "pais" da Igreja primitiva.
Faz parte da teoria pré-milenista comum a idéia de que, quando esteve na terra, Cristo pretendia estabelecer o reino de Seu pai Davi -— seria um reino nacional. Como os judeus se recusaram ao arrependimento, a instituição desse reino foi adiada até a Sua segunda vinda, quando isso acontecerá e Ele reinará em Jerusalém. Tal teoria sofre objeções muito sérias. Desafia a afirmação de Jó:
Finalmente, como afirma o Prof. Berkhof, o ponto de vista pré-milenista...
Não-Milenísmo — Os não milenistas acham que os "Pós" e os "Pré-milenistas" se têm enganado ao interpretar o capítulo 20 do Apocalipse, dele deduzindo que haverá mil anos de bem-aventurança aqui na terra. Julgam, principalmente, errarem os pré-milenistas ao prever uma época na qual milhares de pessoas que rejeitaram a Cristo e sobreviveram à tribulação e ao advento compartilharão daquela bem-aventurança. Alguns Pós-milenistas, como o Dr. B. B. Warfield, concordam com a interpretação dada pêlos não milenistas a esse capítulo do Apocalipse. Baseando-se, contudo, em outros trechos das Escrituras, prevêem uma época áurea, antes da vinda de Cristo.
O não milenista não encontra nas Escrituras base para um milênio antes da vinda do Senhor e assegura que a possibilidade de vir a ocorrer depois da Sua vinda é excluída pelo ensino do Novo Testamento.
Concorda ele com o ponto de vista "pré" de que o mundo não será convertido antes da segunda vinda, pela pregação do Evangelho, ao passo que aceita a opinião "Pós" de que essa vinda trará consigo o fim do mundo, o juízo final e o estado eterno.
A sequência dos acontecimentos, de acordo com os não milenistas, é a seguinte:
1) A segunda vinda será precedida por uma generalizada apostasia da fé verdadeira, que atingirá o clímax com o aparecimento do Anticristo.
2) Essa última rebelião contra Cristo será por Ele vencida, com o Seu aparecimento em pessoa, quando virá do céu buscar para Si mesmo o Seu povo, ressuscitando os crentes mortos e transformando os que estiverem vivos.
3) Quando Ele vier, os ímpios mortos também serão ressuscitados, para julgamento. A terra e tudo o que nela existe serão consumidos por fogo (II Pedro 3) e surgirão um novo céu e uma nova terra em que só habitará a justiça.
Esses três pontos de vista, ou melhor, essas três interpretações das Escrituras têm sido sustentadas por homens santificados. O ponto de vista "Amilenista" é substancialmente defendido por Dr. T. T. Shields, de Toronto. O "Pós-milenista" tem sido largamente adotado por teólogos ortodoxos, entre os quais John Bunyan e Dr. B. B. Warfield e o "pré-milenista", conquanto nunca tenha sido tão amplamente sustentado a ponto de assegurar um lugar entre as grandes doutrinas da Igreja, tem entre os seus adeptos homens consagrados como Andrew Bonar.
Importante: O texto a seguir é de autoria do Rev. William J. Grier (1868-19??).
Pós-Milenismo — Os Pós-milenistas ensinam que a segunda vinda de Cristo se seguirá ao milênio. Que o reino de Cristo existe agora e gradualmente distenderá seus limites através da pregação do Evangelho. No fim da dispensação da Graça, haverá um período de mil anos, em que o Cristianismo prevalecerá na terra. O mal, que progredirá ao lado do bem até o milênio, será restringido durante aqueles mil anos e Satanás será preso. Ao milênio sucederá imediatamente violento surto de maldade e um terrível conflito terá lugar com as forças do mal, lideradas por Satanás. Nesse momento, Cristo voltará, trazendo a ressurreição de todos os mortos e o julgamento final.
Pode-se objetar a esse ponto de vista (e percebemos haver força nessa objeção) que a Bíblia não apresenta a perspectiva de um mundo convertido antes da vinda do Senhor. Não crescerão juntos o trigo e o joio até a colheita, no fim do mundo? Além disso, parece não haver harmonia entre a idéia de um milênio, em que predominará a justiça, e a de, no seu fim, surgir Satanás comandando hostes dos quatro cantos da terra, para batalhar, multidão numerosa como a areia do mar (Ap 20:8). De onde virá tal multidão, se no mundo estará prevalecendo a justiça?
Pré-Milenismo — Ensinam os pré-milenistas que a segunda vinda de Cristo não seguirá, mas precederá o milênio. A ordem dos acontecimentos, conforme tal ponto de vista é, comumente, assim prevista:
1) Um período de apostasia precedendo a vinda do Senhor.
2) Cristo virá em oculto, ressuscitará os santos, que serão arrebatados juntamente com os crentes que estiverem vivos — acontecimento geralmente chamado: "arrebatamento secreto".
3) Seguir-se-á um curto período de sete anos, de grande tribulação, durante o qual a terra será governada pelo Anticristo.
4) Então, Cristo aparecerá, vindo do céu, às claras. Haverá a batalha do Armagedon e Cristo derrotará o Anticristo e as hostes do mal. Isso introduzirá o reinado glorioso do Redentor em Jerusalém, onde serão restaurados o templo e o culto sacrificial.
5) Findos os mil anos, Satanás será solto, de novo, e provocará uma revolta contra Deus. Sua derrota esmagadora será seguida pela ressurreição dos ímpios e seu julgamento, e o "estado eterno".
Há pré-milenistas que não aceitam o esquema acima. Não crêem, em um arrebatamento secreto. Acreditam que a Igreja passará pela tribulação e estará na terra durante o aparecimento e o reinado do Anticristo. Assim, os que adotam este último ponto de vista rejeitam a idéia da vinda, em duas fases, antes do milênio e sustentam que Ele aparecerá à vista de todos, para levar os Seus santos, esmagar o Anticristo e estabelecer o Seu reino durante mil anos na terra. Tal modo de crer coincide com o mais antigo pré-milenismo, como era compreendido por alguns "pais" da Igreja primitiva.
Faz parte da teoria pré-milenista comum a idéia de que, quando esteve na terra, Cristo pretendia estabelecer o reino de Seu pai Davi -— seria um reino nacional. Como os judeus se recusaram ao arrependimento, a instituição desse reino foi adiada até a Sua segunda vinda, quando isso acontecerá e Ele reinará em Jerusalém. Tal teoria sofre objeções muito sérias. Desafia a afirmação de Jó:
"Nenhum dos teus planos pode ser frustrado" (Jó 42:2).Insinua haver Jesus oferecido à nação dos Judeus um reino terreno, quando tal não se deu. Pelo contrário, quando quiseram fazê-lo rei, Ele a isso se recusou (Jo 6:15), Além disso, essa teoria apresenta o reino como uma instituição terrena e local, ao passo que o Novo Testamento prega claramente um reino espiritual e eterno, constituído de pessoas de todas as nações, tribos e línguas. Ainda mais: não explica como santos glorificados e pessoas ainda na carne poderão viver juntas, em comunhão, durante os mil anos. Em vez de "pessoas ainda na carne", poderíamos ter escrito "pecadores ainda na carne" pois, embora se suponha que a justiça prevalecerá durante o milênio, ao seu término Satanás deverá liderar uma multidão, numerosa como a areia do mar, que batalhará, vindo dos quatro cantos da terra (Ap 20:8)!
Finalmente, como afirma o Prof. Berkhof, o ponto de vista pré-milenista...
"...procura, erradamente, seu principal ponto de apoio em uma passagem (Ap 20:1-6) que apresenta uma cena nos céus e não faz qualquer referência aos Judeus, ou a um reino terreno e nacional, nem à terra da Palestina."O ensino comum do Novo Testamento não menciona duas, três ou até mesmo quatro ressurreições. Refere-se repetidamente à ressurreição dos justos e injustos ao mesmo tempo. Fala da vinda do Senhor, trazendo bênção aos Seus e, exatamente na mesma ocasião, "destruição" aos ímpios. O próprio Salvador ensinou a ressurreição do Seu povo no "último dia" (Jo 6:39, 40, 44, 54; Jo 11:24), exatamente no mesmo "último dia" em que sobrevirá o julgamento dos ímpios (Jo 12:48).
Não-Milenísmo — Os não milenistas acham que os "Pós" e os "Pré-milenistas" se têm enganado ao interpretar o capítulo 20 do Apocalipse, dele deduzindo que haverá mil anos de bem-aventurança aqui na terra. Julgam, principalmente, errarem os pré-milenistas ao prever uma época na qual milhares de pessoas que rejeitaram a Cristo e sobreviveram à tribulação e ao advento compartilharão daquela bem-aventurança. Alguns Pós-milenistas, como o Dr. B. B. Warfield, concordam com a interpretação dada pêlos não milenistas a esse capítulo do Apocalipse. Baseando-se, contudo, em outros trechos das Escrituras, prevêem uma época áurea, antes da vinda de Cristo.
O não milenista não encontra nas Escrituras base para um milênio antes da vinda do Senhor e assegura que a possibilidade de vir a ocorrer depois da Sua vinda é excluída pelo ensino do Novo Testamento.
Concorda ele com o ponto de vista "pré" de que o mundo não será convertido antes da segunda vinda, pela pregação do Evangelho, ao passo que aceita a opinião "Pós" de que essa vinda trará consigo o fim do mundo, o juízo final e o estado eterno.
A sequência dos acontecimentos, de acordo com os não milenistas, é a seguinte:
1) A segunda vinda será precedida por uma generalizada apostasia da fé verdadeira, que atingirá o clímax com o aparecimento do Anticristo.
2) Essa última rebelião contra Cristo será por Ele vencida, com o Seu aparecimento em pessoa, quando virá do céu buscar para Si mesmo o Seu povo, ressuscitando os crentes mortos e transformando os que estiverem vivos.
3) Quando Ele vier, os ímpios mortos também serão ressuscitados, para julgamento. A terra e tudo o que nela existe serão consumidos por fogo (II Pedro 3) e surgirão um novo céu e uma nova terra em que só habitará a justiça.
Esses três pontos de vista, ou melhor, essas três interpretações das Escrituras têm sido sustentadas por homens santificados. O ponto de vista "Amilenista" é substancialmente defendido por Dr. T. T. Shields, de Toronto. O "Pós-milenista" tem sido largamente adotado por teólogos ortodoxos, entre os quais John Bunyan e Dr. B. B. Warfield e o "pré-milenista", conquanto nunca tenha sido tão amplamente sustentado a ponto de assegurar um lugar entre as grandes doutrinas da Igreja, tem entre os seus adeptos homens consagrados como Andrew Bonar.
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