Importante: O texto a seguir é de autoria de William Hendriksen (1900/1982). Renomado pastor, professor e autor de diversos comentários bíblicos, foi uma das maiores autoridades da atualidade na escatologia cristã.
Introdução.
Quando Jesus retornar, não só os incrédulos, mas também crentes, ainda estarão na terra (1Ts 4:15,17). O que acontecerá a estes crentes que permaneceram e aos que já tiverem morrido?
Entre os que amam o Senhor há uma diferença marcante de opinião a respeito deste assunto. Atacando os pontos de vista dispensacionalistas nós queremos que se faça entendido que nós estamos atacando suas ideias, não quem as defende. Sobre quem as defende, eles são nossos irmãos e irmãs no Senhor. Não é com eles, mas com alguns de seus pontos de vista que nós temos uma disputa. Além disso, até onde o atual capítulo está preocupado, nós simplesmente apresentaremos os pontos de vista deles, e todos nossos embates serão feitos por meio do debate adicional, ao fim deste capítulo. O que nós diremos sobre os pontos de vista dos dispensacionalistas será objetivo. Não obstante, apressamo-nos a acrescentar que entre os dispensacionalistas há uma grande diferença de opinião, e qualquer tentativa de entender os pontos de vista deles será realmente fracassada, a menos que tenhamos em mente que o que é apresentado é o ponto de vista de muitas – mas não de todas – pessoas.
Note as três passagens a seguir.
Os dispensacionalistas apelam para Gênesis 5:21-24; João 14:1-3; e 1ª Tessalonicenses 3:11-13, em defesa de suas teorias relativas ao arrebatamento (sim, eles também apelam a 1ª Tessalonicenses 4:13-18, mas esta passagem será discutida no próximo capítulo).
Portanto, serão dadas umas poucas palavras sobre cada uma destas três passagens. Gênesis 5:21-24 vem como uma surpresa. Seis vezes seguidas lemos “e morreu”. E, de repente, deparamo-nos com uma breve biografia de Enoque. Durante 365 anos este homem viveu em comunhão íntima com Deus. Não obstante, ele não era nenhum monge ou asceta.
Em João 14:1-3, nosso Senhor está com os seus discípulos no cenáculo durante a noite da última ceia. Jesus conforta seus discípulos e lhes diz que não se preocupem, mas que confiem. Além disso, ele os assegura que, embora os esteja deixando, não os está esquecendo, e que sua partida é para o bem deles, pois ele vai preparar um lugar para eles na casa do Pai, quem tem muitas moradas. Ele prossegue:
1ª Tessalonicenses 3:11-13 contém a oração de Paulo em que ele pede que possa voltar para os tessalonicenses. E ele expressa o fervoroso desejo de que, seja esse pedido atendido ou não, o Senhor, de qualquer forma, encha os tessalonicenses com tal medida transbordante de amor, que o coração deles seja fortalecido de forma que frutifique para o dia do juízo, quando Jesus virá com todos os seus santos, ou seja, com todos o seus redimidos.
Como os dispensacionalistas usam estas passagens no interesse de seu ponto de vista a respeito do arrebatamento.
Os dispensacionalistas distinguem pelo menos duas segundas vindas. Portanto, segundo eles acreditam, haverá uma primeira segunda vinda a qual eles dão o nome de “arrebatamento”, e uma segunda segunda vinda, a qual eles dão o nome de “revelação”. Em defesa da primeira segunda vinda eles apelam a Gênesis 5:21-24 e a João 14:1-3, e em defesa da segunda segunda vinda eles apelam a 1ª Tessalonicenses 3:11-13. Portanto, eles falam de uma vinda de Cristo “para” os seus santos (o arrebatamento), e uma vinda “com” os seus santos (a revelação). Estas duas vindas estão, supostamente, separadas por um intervalo de sete anos.
Os dispensacionalistas nos falam que o arrebatamento será invisível e inaudível (até onde os homens estão em geral preocupados). Digamos que um dispensacionalista projete seus pensamentos para o futuro, e produza um jornal – quer dizer, um “extra” – como ele pensa que será a imprensa um dia antes da primeira segunda vinda de Cristo. Este jornal descreve um homem que, ao despertar, descobre, para seu terror, que sua esposa não está mais ao seu lado na cama. Também sua filha desapareceu misteriosamente. Por toda parte da cidade desapareceram sem deixar vestígios. Estes são os verdadeiros crentes, que foram arrebatados para que durante sete anos eles possam desfrutar de supremo regozijo com o seu Senhor no céu. Isto é chamado de “as bodas do Cordeiro”.
Agora, na terra, durante estes mesmo sete anos, o Senhor começa a tratar novamente com os judeus. Eles voltam ao seu próprio país. Embora, no princípio, muitos deles sirvam ao Anticristo, eles (ou muitos deles) subseqüentemente vêem seus erros e aceitam a Cristo. Mas isto significará grande tribulação para eles (alguns deles serão mortos até mesmo pelo Anticristo, de forma que, quando os sete anos terminarem, terá de haver uma ressurreição dos santos da tribulação).
Quando o sete anos – isto é, a septuagésima semana de Daniel 9:27 – terminarem, Cristo e os seus redimidos retornarão do céu para a grande batalha, ou seja, o Armagedom (como estes dispensacionalistas o concebem). Esta é a vinda “com” os santos (1Ts 3:13). Eles caem sobre o Anticristo e suas hostes, para a libertação daqueles que, durante os sete anos de tribulação, foram convertidos. Um autor não dispensacionalista, mas que está completamente de acordo com suas obras, diz que, de acordo com os dispensacionalistas, esta batalha será aquela...
Introdução.
Quando Jesus retornar, não só os incrédulos, mas também crentes, ainda estarão na terra (1Ts 4:15,17). O que acontecerá a estes crentes que permaneceram e aos que já tiverem morrido?
Entre os que amam o Senhor há uma diferença marcante de opinião a respeito deste assunto. Atacando os pontos de vista dispensacionalistas nós queremos que se faça entendido que nós estamos atacando suas ideias, não quem as defende. Sobre quem as defende, eles são nossos irmãos e irmãs no Senhor. Não é com eles, mas com alguns de seus pontos de vista que nós temos uma disputa. Além disso, até onde o atual capítulo está preocupado, nós simplesmente apresentaremos os pontos de vista deles, e todos nossos embates serão feitos por meio do debate adicional, ao fim deste capítulo. O que nós diremos sobre os pontos de vista dos dispensacionalistas será objetivo. Não obstante, apressamo-nos a acrescentar que entre os dispensacionalistas há uma grande diferença de opinião, e qualquer tentativa de entender os pontos de vista deles será realmente fracassada, a menos que tenhamos em mente que o que é apresentado é o ponto de vista de muitas – mas não de todas – pessoas.
Note as três passagens a seguir.
Os dispensacionalistas apelam para Gênesis 5:21-24; João 14:1-3; e 1ª Tessalonicenses 3:11-13, em defesa de suas teorias relativas ao arrebatamento (sim, eles também apelam a 1ª Tessalonicenses 4:13-18, mas esta passagem será discutida no próximo capítulo).
Portanto, serão dadas umas poucas palavras sobre cada uma destas três passagens. Gênesis 5:21-24 vem como uma surpresa. Seis vezes seguidas lemos “e morreu”. E, de repente, deparamo-nos com uma breve biografia de Enoque. Durante 365 anos este homem viveu em comunhão íntima com Deus. Não obstante, ele não era nenhum monge ou asceta.
“Andou com Deus... e teve filhos e filhas.”E, então, depois destes 365 anos na terra, “Deus o levou”. Enoque nunca morreu totalmente. Ele simplesmente foi recebido no céu.
Em João 14:1-3, nosso Senhor está com os seus discípulos no cenáculo durante a noite da última ceia. Jesus conforta seus discípulos e lhes diz que não se preocupem, mas que confiem. Além disso, ele os assegura que, embora os esteja deixando, não os está esquecendo, e que sua partida é para o bem deles, pois ele vai preparar um lugar para eles na casa do Pai, quem tem muitas moradas. Ele prossegue:
“E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo”.Isto se refere, indubitavelmente, à segunda vinda de Cristo, ao momento em que ele receberá os seus em sua amorosa presença para sempre permanecerem com ele.
1ª Tessalonicenses 3:11-13 contém a oração de Paulo em que ele pede que possa voltar para os tessalonicenses. E ele expressa o fervoroso desejo de que, seja esse pedido atendido ou não, o Senhor, de qualquer forma, encha os tessalonicenses com tal medida transbordante de amor, que o coração deles seja fortalecido de forma que frutifique para o dia do juízo, quando Jesus virá com todos os seus santos, ou seja, com todos o seus redimidos.
Como os dispensacionalistas usam estas passagens no interesse de seu ponto de vista a respeito do arrebatamento.
Os dispensacionalistas distinguem pelo menos duas segundas vindas. Portanto, segundo eles acreditam, haverá uma primeira segunda vinda a qual eles dão o nome de “arrebatamento”, e uma segunda segunda vinda, a qual eles dão o nome de “revelação”. Em defesa da primeira segunda vinda eles apelam a Gênesis 5:21-24 e a João 14:1-3, e em defesa da segunda segunda vinda eles apelam a 1ª Tessalonicenses 3:11-13. Portanto, eles falam de uma vinda de Cristo “para” os seus santos (o arrebatamento), e uma vinda “com” os seus santos (a revelação). Estas duas vindas estão, supostamente, separadas por um intervalo de sete anos.
Os dispensacionalistas nos falam que o arrebatamento será invisível e inaudível (até onde os homens estão em geral preocupados). Digamos que um dispensacionalista projete seus pensamentos para o futuro, e produza um jornal – quer dizer, um “extra” – como ele pensa que será a imprensa um dia antes da primeira segunda vinda de Cristo. Este jornal descreve um homem que, ao despertar, descobre, para seu terror, que sua esposa não está mais ao seu lado na cama. Também sua filha desapareceu misteriosamente. Por toda parte da cidade desapareceram sem deixar vestígios. Estes são os verdadeiros crentes, que foram arrebatados para que durante sete anos eles possam desfrutar de supremo regozijo com o seu Senhor no céu. Isto é chamado de “as bodas do Cordeiro”.
Agora, na terra, durante estes mesmo sete anos, o Senhor começa a tratar novamente com os judeus. Eles voltam ao seu próprio país. Embora, no princípio, muitos deles sirvam ao Anticristo, eles (ou muitos deles) subseqüentemente vêem seus erros e aceitam a Cristo. Mas isto significará grande tribulação para eles (alguns deles serão mortos até mesmo pelo Anticristo, de forma que, quando os sete anos terminarem, terá de haver uma ressurreição dos santos da tribulação).
Quando o sete anos – isto é, a septuagésima semana de Daniel 9:27 – terminarem, Cristo e os seus redimidos retornarão do céu para a grande batalha, ou seja, o Armagedom (como estes dispensacionalistas o concebem). Esta é a vinda “com” os santos (1Ts 3:13). Eles caem sobre o Anticristo e suas hostes, para a libertação daqueles que, durante os sete anos de tribulação, foram convertidos. Um autor não dispensacionalista, mas que está completamente de acordo com suas obras, diz que, de acordo com os dispensacionalistas, esta batalha será aquela...
“...na qual serão envolvidos o santos, pecadores, judeus, espíritos malígnos, demônios desencarnados, anjos santos, santos glorificados, Satanás, e Cristo, todos se empenhando em lutar intensamente entre sangue, suor, imundícies, sujeiras, pó, com armas de fogo, espadas, venenos, toxinas, tanques e aviões”.
Muito esclarecedor o texto. Agora, Mac, e quanto ao Armagedom, onde ele entra nessa história toda? E os 144 mil, as duas testemunhas? Desculpe minha ignorância, só começo a caminhar firmemente no amilenismo agora, graças a Deus, e aos textos de Hernandes Dias Lopes, Augustus Nicodemus e os disponibilizados por você. Se puder fazer a gentileza de me indicar livros, textos ou pregações correlatas, ficaria muito grato. Fique na paz, Deus o abençoe e abraços.
ResponderExcluirOlá Thiago :)
ExcluirQuanto ao Armagedom, William Hendriksen diz:
"A Igreja, como poderosa organização missionária, findará seu testemunho. A besta que sobe do abismo, isto é, o mundo anticristão, movido pelo inferno, pelejará contra a Igreja e a destruirá. Esta é a batalha do Armagedom. A besta não marará todos os crentes. Haverá crentes na terra quando Cristo voltar, embora sejam um pequeno número (Lc 18:8). Mas a Igreja, como poderosa organização missionária e para a disseminação do evangelho e o ministério da Palavra, será destruída."
Quanto ao mais, na aba "marcadores", na coluna do lado, será fácil você encontrar os posts que você procura conforme os temas questionados.
Inclusive, na tag "videos" você encontrará algumas pregações bem interessantes.
Quanto aos livros, na aba "Literatura Amilenista" que se encontra logo acima (no início do blog), indico vários de autores amilenistas. Alguns deles são difíceis de achar, mas uma boa "googlada" resolverá, rsrs.
Abraço.
Muito obrigado, Mac. Abraços.
ResponderExcluirOlá...
ResponderExcluirGostaria de fazer uma pergunta ao autor do artigo acima, que escreveu...
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Isto se refere, indubitavelmente, À SEGUNDA VINDA DE CRISTO...
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Onde está escrito na Escritura, que a próxima vinda de Jesus, será "A SEGUNDA VINDA"???
Abraços,
Jaime e Júlio - E-mail. jaime.ap@hotmail.com
É dito nas Escrituras que Cristo retornará no último dia. Por ÓBVIA conclusão, esta será a segunda vez, que será em glória, já que a primeira é sua encarnação.
ExcluirBom dia Mac... Obrigado pela resposta imediata...
ExcluirPrezado, eu aprendi que a fé do cristão, deve sempre estar pautada, não “NOS OBVIAMENTES TEOLÓGICOS”, mas na Palavra de Deus, conforme disse Pedro:
“Se alguém falar, FALE SEGUNDO A PALAVRA DE DEUS: se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus lhe dá...” 1Ped. 4:11.
Diante disso, posso provar nas Escrituras, através de “três estudos interligados”, o que as três teologias (Pré, Meso e Pós-tribulacionistas), não enxergaram até hoje, que A SEGUNDA VINDA PESSOAL DE JESUS, já ocorreu há 2.000 anos atrás; e que a sua próxima, SERÁ A TERCEIRA VINDA.
Se houver interesse, posso te enviar gratuitamente os estudos por E-mail, ou postá-los aqui...
Nos Laços do Calvário,
Jaime e Júlio – E-mail: Jaime.ap@hotmail.com
Caro,
ExcluirEstranho, o termo "Trindade" também não se encontra nas Escrituras, no entanto tenho a impressão que você crê nela, não? A não ser que você seja um unitarista.
Então, a palavra foi cunhada para ajudar na explicação do conceito das três pessoas da divindade, assim como com o termo "segunda vinda". Não vejo o porquê de ficar criando problemas sobre isso.
Você repudia a minha "óbvia conclusão" como se eu não estivesse me embasando nas Escrituras, mas se esquece que o seu estudo, em última instância, também é uma conclusão teológica, baseado nos seus pressupostos e na sua interpretação. Então, estou cumprindo 1Pe 4:11 tanto quanto você.
Em tempo, não se preocupe, não precisa mandar o seu estudo. De qualquer forma, fico agradecido.
Em Cristo, Mac.
Diante da arrogância de homem "natural sistemático", você acaba de rejeitar a sabedoria de Deus, oculta em mistérios (1Cor. 2:7 a 9), revelada "AOS ESPIRITUAIS" em suas gerações; para defender o seu "fraco conhecimento teológico", sobre assunto!
ResponderExcluirSugiro então, que rasgues da tua Bíblia, Jeremias 33:3; uma vez que, além de ter medo da manifestação da verdade; privou os cristãos que visitam esta página de conhecê-la !!!.
"Clama a mim, e responder-te-ei. , E ANUNCIAR-TE-EI COUSAS GRANDES E FIRMES, QUE NÃO SABES".
Nossa, quanta bobagem.
ResponderExcluirTodas as escolas teológicas há ponto de difícil interpretações que criam algumas lacunas, por isso na nossa ignorância humana, não podemos afirmar que estamos 100% certos e que os que defendem outra escolas estão totalmente errados. Mas naquele dia sim, nos será revelado. E se Jesus vem em uma fase ou duas, não importa o que importa é que Ele vem, e nós temos que está preparados.
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