...continuação.
Importante: O texto a seguir é de autoria de Sam Storms, Doutor em Teologia Histórica pelo Seminário Teológico de Dallas.
2ª Pedro 3:8-13.
Após a sua referência aos "escarnecedores" que questionam se Cristo nunca vai voltar (v. 3-7), Pedro escreve o seguinte:
Pedro nos diz que é por conta da vinda deste "dia do Senhor/Deus" (v.10-12), isto é, a segunda vinda/advento de Cristo, que os céus serão destruídos. O fim do presente céus e terra é o efeito da vinda de Cristo. O "presente céus e terra", literalmente, os "céus e terra de hoje" (v. 7), estão sendo reservados para este "dia" de julgamento.
Note também que o "presente céus e terra (hoje)” é contrastado com o primeiro céus e terra, literalmente, "o mundo de então" (v. 6). Assim, Pedro olha para a história bíblica como consistindo de três grandes períodos: 1) os céus e a terra antes de Noé, que foram destruídos pelo julgamento de Deus, dos quais ele formou de novo 2) os céus e a terra da presente era, que estão sendo reservados para a destruição, e dos quais ele criará novamente 3) os céus e terra que devem ser e que são o objeto da nossa esperança. “Uma vez que você olhar para estas coisas”, diz Pedro, que é, para os novos céus e nova terra em que habita a justiça (v. 13), viverá de maneira diligente para ser justo, santo e piedoso.
Onde há espaço no cenário de Pedro para um milênio terreno intermediário entre a segunda vinda de Cristo e os novos céus e nova terra? Pelo contrário, o presente céus e terra será julgado no retorno de Cristo, momento em que os novos céus e terra (não um milênio) deve emergir como uma eterna morada para o povo de Deus.
Pedro observa o uso da palavra traduzida como “aguardar” nos v. 12, 13, 14. Estamos a “aguardar” o dia de Deus (o Senhor), ou seja, o retorno de Cristo (v. 12). No v. 13 estamos a “aguardar” os novos céus e nova terra. No v. 14 nós “aguardamos” estas coisas, isto é, a vinda de Cristo que traz o julgamento contra este mundo e justiça para Seu povo. Parece claro que o objeto de nossa expectativa, do qual nós “aguardamos”, é o retorno de Cristo quando o presente céus e terra dará lugar aos novos céus e terra. Se os novos céus e nova terra vêm no momento da segunda vinda de Cristo, não pode haver um reino milenar terreno intermediário entre os dois. Lembre-se: o pré-milenismo coloca a criação dos novos céus e nova terra após o milênio (Ap 21-22). No entanto, se os novos céus e nova terra vem com Cristo (como Pedro indica que vai), o milênio deve, de algum modo, ser identificado com a presente era e não em algum tempo futuro subseqüente ao retorno de Cristo.
Finalmente, o pré-milenismo afirma que durante a era milenar será possível para as pessoas virem para a fé salvadora em Cristo. Mas o argumento de Pedro é que a própria razão pela qual Cristo ainda não retornou está na ordem para que Ele pudesse pacientemente estender a oportunidade para os homens se arrependerem. Isso só faz sentido se for impossível se arrepender após a volta de Cristo. Se as almas podem ser salvas após o retorno de Cristo, a paciência dEle mostrada a nós agora é desnecessária. A urgência do momento pode ser explicada somente na suposição de que:
Traduzido por MAC.
Importante: O texto a seguir é de autoria de Sam Storms, Doutor em Teologia Histórica pelo Seminário Teológico de Dallas.
2ª Pedro 3:8-13.
Após a sua referência aos "escarnecedores" que questionam se Cristo nunca vai voltar (v. 3-7), Pedro escreve o seguinte:
8 - Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.Aqui Pedro ecoa as palavras de Paulo em 1ª Tessalonicenses 5:2,3, ambos os quais referem-se ao "dia do Senhor", isto é, a segunda vinda/advento de Cristo (1ªTs 4:13-18; 2ªPe 3:4-8,9).
9 - O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.
10 - Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão.
11 - Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade,
12 - Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?
13 - Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.
Pedro nos diz que é por conta da vinda deste "dia do Senhor/Deus" (v.10-12), isto é, a segunda vinda/advento de Cristo, que os céus serão destruídos. O fim do presente céus e terra é o efeito da vinda de Cristo. O "presente céus e terra", literalmente, os "céus e terra de hoje" (v. 7), estão sendo reservados para este "dia" de julgamento.
Note também que o "presente céus e terra (hoje)” é contrastado com o primeiro céus e terra, literalmente, "o mundo de então" (v. 6). Assim, Pedro olha para a história bíblica como consistindo de três grandes períodos: 1) os céus e a terra antes de Noé, que foram destruídos pelo julgamento de Deus, dos quais ele formou de novo 2) os céus e a terra da presente era, que estão sendo reservados para a destruição, e dos quais ele criará novamente 3) os céus e terra que devem ser e que são o objeto da nossa esperança. “Uma vez que você olhar para estas coisas”, diz Pedro, que é, para os novos céus e nova terra em que habita a justiça (v. 13), viverá de maneira diligente para ser justo, santo e piedoso.
Onde há espaço no cenário de Pedro para um milênio terreno intermediário entre a segunda vinda de Cristo e os novos céus e nova terra? Pelo contrário, o presente céus e terra será julgado no retorno de Cristo, momento em que os novos céus e terra (não um milênio) deve emergir como uma eterna morada para o povo de Deus.
Pedro observa o uso da palavra traduzida como “aguardar” nos v. 12, 13, 14. Estamos a “aguardar” o dia de Deus (o Senhor), ou seja, o retorno de Cristo (v. 12). No v. 13 estamos a “aguardar” os novos céus e nova terra. No v. 14 nós “aguardamos” estas coisas, isto é, a vinda de Cristo que traz o julgamento contra este mundo e justiça para Seu povo. Parece claro que o objeto de nossa expectativa, do qual nós “aguardamos”, é o retorno de Cristo quando o presente céus e terra dará lugar aos novos céus e terra. Se os novos céus e nova terra vêm no momento da segunda vinda de Cristo, não pode haver um reino milenar terreno intermediário entre os dois. Lembre-se: o pré-milenismo coloca a criação dos novos céus e nova terra após o milênio (Ap 21-22). No entanto, se os novos céus e nova terra vem com Cristo (como Pedro indica que vai), o milênio deve, de algum modo, ser identificado com a presente era e não em algum tempo futuro subseqüente ao retorno de Cristo.
Finalmente, o pré-milenismo afirma que durante a era milenar será possível para as pessoas virem para a fé salvadora em Cristo. Mas o argumento de Pedro é que a própria razão pela qual Cristo ainda não retornou está na ordem para que Ele pudesse pacientemente estender a oportunidade para os homens se arrependerem. Isso só faz sentido se for impossível se arrepender após a volta de Cristo. Se as almas podem ser salvas após o retorno de Cristo, a paciência dEle mostrada a nós agora é desnecessária. A urgência do momento pode ser explicada somente na suposição de que:
(...) agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação! (2ªCo 6:2)continua...
Traduzido por MAC.
Veja também este artigo original em inglês: http://www.enjoyinggodministries.com/article/problems-with-premillennialism/
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