quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

PROBLEMAS DO PRÉ-MILENISMO: Parte 7 - João 5:28,29

...continuação.

Importante: O texto a seguir é de autoria de Sam Storms, Doutor em Teologia Histórica pelo Seminário Teológico de Dallas.

João 5:28,29.
28 - Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.
29 - E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.
Um tempo está chegando quando (literalmente, “em que”) todos os que estão em seus túmulos, ou seja, os fisicamente mortos, sejam crentes ou descrentes, devem ouvir a Sua voz e sairão para a ressurreição.
O pré-milenismo, porém, é incapaz de aceitar esta declaração tão direta. Ele insiste que um reino terrestre de mil anos deve intervir entre a ressurreição dos crentes e a ressurreição dos descrentes. Os pré-milenistas apontam para o v. 25 onde a palavra “hora” abrange toda a presente era. Porque, então, não pode a “hora” no v. 28 também abranger os mil anos da era milenar? Anthony Hoekema responde a esta pergunta:
“Primeiro, a fim de ser paralelo com o que é dito no v. 25, a ressurreição dos crentes e descrentes deveria então ter lugar em todo este período de mil anos, como, de fato, acontece com a regeneração das pessoas durante a ‘hora’ mencionada no v. 25. Mas, de acordo com a teoria em discussão (pré-milenismo), este não é o caso, mas sim, que essa teoria ensina que haverá uma ressurreição no começo dos mil anos e outra no final. Disso, no entanto, não há qualquer indício nesta passagem. Ainda, observe as palavras ‘todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz’. A referência parece ser a de uma ressurreição geral de todos os que estão em seus túmulos, pois, do contrário, é necessário esticar o significado das palavras para descrever dois grupos (ou quatro grupos) de pessoas que serão levantadas em momentos distintos. Além disso, esta passagem afirma que todos ouvirão a voz do Filho do Homem. A implicação óbvia parece ser que esta voz será soada somente uma vez, e não duas ou quatro vezes. Se a palavra ‘hora’ for interpretada como permanecendo por um período de mil anos posterior a vinda de Cristo, isso implicaria que a voz de Jesus continua soando por mil anos. Isto parece provável?”
Não, não parece.

Conclusão:

Minha conclusão é que quando nós examinamos o que o NT diz que irá ocorrer no tempo da segunda vinda/advento de Jesus Cristo, não há lugar para um reino terrestre de mil anos após este evento. No momento da segunda vinda irá ocorrer a ressurreição final, o julgamento final, o fim do pecado, o fim da morte, e a criação dos novos céus e nova terra. Como Pedro disse, “Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz” (2ª Pedro 3:14).


Chegamos ao final da série de estudos sobre o milênio pelo ponto de vista amilenista, por Sam Storms.


Traduzido por MAC.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

DEUS EXISTE!

Comercial muito bem produzido sobre a existência de Deus. Feito pelo ministério da educação e ciência da República da Macedônia.
Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
(1ª Coríntios 1:18-21)


quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

nEle, por Ele e para Ele!

Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.
E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.
(Colossenses 1:16,17)

MAGNÍFICO!

PROBLEMAS DO PRÉ-MILENISMO: Parte 6 - 2ª Tessalonicenses 1:5-10

...continuação.

Importante
: O texto a seguir é de autoria de Sam Storms, Doutor em Teologia Histórica pelo Seminário Teológico de Dallas.


2ª Tessalonicenses 1:5-10.
5 - Prova clara do justo juízo de Deus, para que sejais havidos por dignos do reino de Deus, pelo qual também padeceis;
6 - Se de fato é justo diante de Deus que dê em paga tribulação aos que vos atribulam,

7 - E a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder,

8 - Como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo;

9 - Os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder,

10 - Quando vier para ser glorificado nos seus santos, e para se fazer admirável naquele dia em todos os que crêem (porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós).
As conclusões extraídas de Mt. 25 são reafirmadas em 2ª Tessalonicenses 1. Esta passagem também indica que a punição eterna dos perdidos ocorre no momento da segunda vinda/advento de Cristo, e não mil anos depois.
Quando é que a destruição eterna dos perdidos ocorre? Quando eles devem pagar a pena da destruição eterna longe da presença do Senhor? A resposta de Paulo é:
“Quando vier para ser glorificado nos seus santos, e para se fazer admirável naquele dia (...)” (v. 10)
O clímax, ou seja, a punição final dos perdidos não é reservada para um julgamento mil anos depois do retorno de Cristo, mas é simultânea a ele. E visto que é dito em outra passagem que este julgamento acontece após o milênio (Ap. 20:11-15), o milênio em si deve coincidir com a presente era.

continua...


Traduzido por MAC.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

PROBLEMAS DO PRÉ-MILENISMO: Parte 5 - Mateus 25:31-46

...continuação.

Importante
: O texto a seguir é de autoria de Sam Storms, Doutor em Teologia Histórica pelo Seminário Teológico de Dallas.


Mateus 25:31-46.
31 - E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;
32 - E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas;
33 - E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.
34 - Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
35 - Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
36 - Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.
37 - Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
38 - E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?
39 - E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
40 - E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
41 - Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
42 - Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;
43 - Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.
44 - Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?
45 - Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
46 - E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.
Lemos em Mateus 25:31,32 que o Filho do Homem retornará em glória na companhia de muitos anjos. É então que Ele irá reunir todas as nações (cf. Mt 13:30,39-41,49,50), separá-las (cf. Mt 13:49) e julgá-las (v. 34-36).
Do julgamento que ocorre na segunda vinda/advento de Cristo, é dito que sua conseqüência será o fogo eterno (v. 41) e punição eterna (v. 46) para os “bodes” (os incrédulos) e vida eterna (v. 46) para as “ovelhas” (os salvos).

Em Ap. 20:11-15, este mesmo julgamento é descrito. Os incrédulos são lançados no lago de fogo. Isto é comumente conhecido como o Grande Trono Branco do Juízo.

O ponto importante é este: o Grande Trono Branco do Juízo de Ap. 20:11-15 ocorre após o reino milenar descrito no capítulo 20:1-10. Mas em Mateus 25 o julgamento ocorre no momento da segunda vinda/advento de Cristo. Conclusão: o milênio de Ap. 20:1-10 coincide com a presente era; o milênio é agora, precedendo a segunda vinda de Cristo.

Minha conclusão é que na segunda vinda/advento de Cristo os perdidos são julgados e lançados no lago de fogo para a punição eterna, enquanto que aos salvos é concedida a entrada na vida eterna, que é a fase do reino de Deus que consiste em novos céus e nova terra. A descrição em Mateus 25 do que acontece quando Cristo retornar simplesmente não deixa lugar ou espaço para um reino terrestre de mil anos entre a parousia e o estado eterno.


continua...


Traduzido por MAC.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

PROBLEMAS DO PRÉ-MILENISMO: Parte 4 - 2ª Pedro 3:8-13

...continuação.

Importante
: O texto a seguir é de autoria de Sam Storms, Doutor em Teologia Histórica pelo Seminário Teológico de Dallas.


2ª Pedro 3:8-13.


Após a sua referência aos "escarnecedores" que questionam se Cristo nunca vai voltar (v. 3-7), Pedro escreve o seguinte:

8 - Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.
9 - O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.
10 - Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão.
11 - Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade,
12 - Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?
13 - Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.
Aqui Pedro ecoa as palavras de Paulo em 1ª Tessalonicenses 5:2,3, ambos os quais referem-se ao "dia do Senhor", isto é, a segunda vinda/advento de Cristo (1ªTs 4:13-18; 2ªPe 3:4-8,9).
Pedro nos diz que é por conta da vinda deste "dia do Senhor/Deus" (v.10-12), isto é, a segunda vinda/advento de Cristo, que os céus serão destruídos. O fim do presente céus e terra é o efeito da vinda de Cristo. O "presente céus e terra", literalmente, os "céus e terra de hoje" (v. 7), estão sendo reservados para este "dia" de julgamento.

Note também que o "presente céus e terra (hoje)” é contrastado com o primeiro céus e terra, literalmente, "o mundo de então" (v. 6). Assim, Pedro olha para a história bíblica como consistindo de três grandes períodos: 1) os céus e a terra antes de Noé, que foram destruídos pelo julgamento de Deus, dos quais ele formou de novo 2) os céus e a terra da presente era, que estão sendo reservados para a destruição, e dos quais ele criará novamente 3) os céus e terra que devem ser e que são o objeto da nossa esperança. “Uma vez que você olhar para estas coisas”, diz Pedro, que é, para os novos céus e nova terra em que habita a justiça (v. 13), viverá de maneira diligente para ser justo, santo e piedoso.

Onde há espaço no cenário de Pedro para um milênio terreno intermediário entre a segunda vinda de Cristo e os novos céus e nova terra? Pelo contrário, o presente céus e terra será julgado no retorno de Cristo, momento em que os novos céus e terra (não um milênio) deve emergir como uma eterna morada para o povo de Deus.

Pedro observa o uso da palavra traduzida como “aguardar” nos v. 12, 13, 14. Estamos a “aguardar” o dia de Deus (o Senhor), ou seja, o retorno de Cristo (v. 12). No v. 13 estamos a “aguardar” os novos céus e nova terra. No v. 14 nós “aguardamos” estas coisas, isto é, a vinda de Cristo que traz o julgamento contra este mundo e justiça para Seu povo. Parece claro que o objeto de nossa expectativa, do qual nós “aguardamos”, é o retorno de Cristo quando o presente céus e terra dará lugar aos novos céus e terra. Se os novos céus e nova terra vêm no momento da segunda vinda de Cristo, não pode haver um reino milenar terreno intermediário entre os dois. Lembre-se: o pré-milenismo coloca a criação dos novos céus e nova terra após o milênio (Ap 21-22). No entanto, se os novos céus e nova terra vem com Cristo (como Pedro indica que vai), o milênio deve, de algum modo, ser identificado com a presente era e não em algum tempo futuro subseqüente ao retorno de Cristo.

Finalmente, o pré-milenismo afirma que durante a era milenar será possível para as pessoas virem para a fé salvadora em Cristo. Mas o argumento de Pedro é que a própria razão pela qual Cristo ainda não retornou está na ordem para que Ele pudesse pacientemente estender a oportunidade para os homens se arrependerem. Isso só faz sentido se for impossível se arrepender após a volta de Cristo. Se as almas podem ser salvas após o retorno de Cristo, a paciência dEle mostrada a nós agora é desnecessária. A urgência do momento pode ser explicada somente na suposição de que:

(...) agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação! (2ªCo 6:2)
continua...

Traduzido por MAC.


sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

PROBLEMAS DO PRÉ-MILENISMO: Parte 3 - Romanos 8:18-23

...continuação.

Importante: O texto a seguir é de autoria de Sam Storms, Doutor em Teologia Histórica pelo Seminário Teológico de Dallas.

Romanos 8:18-23.
18 - Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
19 - Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.
20 - Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou,
21 - Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
22 - Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.
23 - E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.
Observe o seguinte:

Paulo descreve o livramento ou salvação da criação natural como interligada com a dos filhos de Deus. É quando os filhos de Deus são revelados (v. 19) que a criação deve experimentar esta redenção. É por isso que a criação é personificada como avidamente “esperando a manifestação dos filhos de Deus.” A criação espera ansiosamente a volta de Cristo e a nossa glorificação, pois é então que ela também será liberta da “servidão da corrupção” para a mesma “liberdade da glória dos filhos de Deus” (v. 21).
A criação aguarda a revelação dos filhos de Deus (v. 19), porque é nessa mesma liberdade que a criação também será entregue (v. 21). Em outras palavras, a criação e os filhos de Deus estão intimamente entrelaçados, tanto no presente sofrimento como na glória futura. Da mesma forma como houve uma “solidariedade” na queda, assim também haverá uma “solidariedade” na restauração.
Se a criação deveria de alguma maneira ficar aquém da completa libertação da presente corrupção, a finalidade e plenitude da nossa redenção está seriamente comprometida. Na medida em que o reino natural entrará na “liberdade da glória dos filhos de Deus”, qualquer deficiência que este possa experimentar deve ser considerada da mesma forma no caso dos cristãos. No âmbito em que a ordem criada não é total e perfeitamente redimida, não somos total e perfeitamente redimidos. A redenção e glória da criação é co-extensiva e contemporânea com a nossa.
O problema proposto pelo pré-milenismo é claro: a redenção consumada da criação que ocorre quando Cristo retornar para redimir/glorificar o seu povo deveria surgir para impedir qualquer sofrimento ou corrupção da criação subseqüente ao Seu retorno. Todavia, o pré-milenismo argumenta que na era milenar estarão incluídas as características da presente corrupção, ou seja, o pecado e a morte. A questão, então, é esta:
Como pode a criação (da qual fazemos parte) ser entregue dos efeitos incapacitantes do pecado e da morte, a saber, na segunda vinda de Cristo, se durante o milênio ainda deve sofrer com a presença e perversidade dos seus inimigos?
Parece mais razoável para mim que a descrição de Paulo do dia da redenção (isto é, a segunda vinda de Jesus) tanto para os Cristãos como para a ordem criada, é idêntico ao advento dos novos céus e nova terra retratados em textos como 2ªPe 3:10-13; Ap 21:1; Mt 19:28. Se assim for, não há lugar para um “milênio” após a volta de Cristo.

continua...

Traduzido por MAC.

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