sábado, 28 de novembro de 2009

PROBLEMAS DO PRÉ-MILENISMO: Parte 2 - 1ªCoríntios 15:50-57

...continuação.

Importante: O texto a seguir é de autoria de Sam Storms, Doutor em Teologia Histórica pelo Seminário Teológico de Dallas.

1ª Coríntios 15:50-57.
50 - E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.
51 - Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;
52 - Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
53 - Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
54 - E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
55 - Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?
56 - Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
57 - Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.
A frase chave é a declaração de Paulo que “carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus” (v. 50). Simplificando, uma natureza corruptível e perecível não pode possuir, nem participar de um reino incorruptível e imperecível. Nem a vida ("carne e sangue"), nem os mortos (os "perecíveis") podem herdar o reino em seu estado atual. Vários fatores contribuem para tornar este um forte argumento para o amilenismo e contra o pré-milenismo.

1 – Aqui Paulo insiste na ressurreição e glorificação de todos os crentes (se já fisicamente vivos ou mortos no segundo advento, cf. 1ª Tessalonicenses 4:13-18). Somente aqueles que foram gloriosamente transformados em corpo e espírito herdarão o reino de Deus (cf. v. 53).
2 – O “reino” em vista, de acordo com o pré-milenismo, é um reino milenar. Mas como pode ser isso? O pré-milenismo alega que muitos crentes vão entrar, herdar e desfrutar das bênçãos do reino milenar em seus naturais, não glorificados e não transformados corpos de “carne e sangue”. Mas é precisamente isto que Paulo nega, ou seja, que tal coisa jamais poderia acontecer.
3 – A declaração de Paulo que corpos não glorificados de “carne e sangue” não podem herdar o reino de Deus se opõe a um milênio após a segunda vinda de Cristo. O reino de Deus em que é garantida a entrada de todos os crentes no momento de sua glorificação (ou seja, na segunda vinda de Cristo), é o que chamamos de fase (ou estado) eterna. Esta fase eterna, que tem seu início quando Jesus “tiver entregado o reino a Deus, ao Pai” (v.24) segue imediatamente após a segunda vinda do Senhor Jesus. É então que...
...“todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta” (vs. 51-52).
4 – Finalmente, de acordo com os versículos 54 e 55, o fim da morte na segunda vinda de Cristo é o cumprimento de Isaías 25:8. Lá nós vemos que Deus...
...“aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor DEUS as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra.”
Tanto o fim da morte e o enxugar de todas as lágrimas são associados em Apocalipse 21:4 não com a vinda de uma era milenar, mas com o estado eterno, ou seja, os novos céus e nova terra.

continua...

Traduzido por MAC.

Veja também este artigo original em inglês: http://www.enjoyinggodministries.com/article/problems-with-premillennialism/

sábado, 21 de novembro de 2009

PROBLEMAS DO PRÉ-MILENISMO: Parte 1 - 1ªCoríntios 15:22-28

Importante: O texto a seguir é de autoria de Sam Storms, Doutor em Teologia Histórica pelo Seminário Teológico de Dallas.

Por que o amilenista rejeita a interpretação pré-milenista das Escrituras? No meu caso, um estudo aprofundado do que o NT disse que iria acontecer em conjunção com a segunda vinda/advento de Cristo levou-me a concluir que um reino milenar pós-Parousia sobre a terra ainda sob a influência do pecado, corrupção e morte era impossível. Agora, vou examinar brevemente esses textos.

1ª Coríntios 15:22-28.
22 - Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.
23 - Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua
vinda.
24 - Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a De
us, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força.
25 - Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.

26 - Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.

27 - Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.

28 - E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se
sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.
A interpretação pré-milenista é como se segue: No v. 23 Paulo diz que a ressurreição dos crentes segue a ressurreição de Cristo. Mas dois mil anos já tem decorrido entre estes dois eventos. Assim, não deveríamos ficar surpresos se há uma lacuna histórica semelhante entre a ressurreição dos crentes na segunda vinda (v. 23b) e “o fim” (v. 24). Esta lacuna, diz o pré-milenismo, são os mil anos do reino milenar que acompanha a volta de Cristo e que precede a eternidade.
No final do milênio, ou seja, quando “o fim” chegar, Jesus irá entregar o reino ao Pai (v. 24a), depois de ter destruído todo domínio, autoridade e poder. O último destes assim chamados “inimigos” é a morte. Portanto, de acordo com o pré-milenismo, a morte não será destruída ou abolida até o fim do milênio, isto é, “o fim”.

O ponto de disputa é o significado de “o fim” (v.
24). O “fim” é quando a morte, “o último inimigo” (v. 26), é aniquilada. O pré-milenismo insiste que “o fim” é a conclusão ou o término do reino milenar, mil anos depois de Cristo ter retornado a terra. Porém, o amilenismo ensina que “o fim” é a conclusão ou o término da presente era, época em que vivemos agora.
Se eu pudesse demonstrar conclusivamente o que “o fim” é ou quando “o fim” chegará, o debate milenar chegaria a um fim decisivo! Isso não é difícil de fazer. Tanto pré como amilenistas concordam que o reino de Cristo (v. 25) é consumado com a destruição da morte. Eles também concordam que a destruição da morte sign
ifica “o fim”. Portanto, tudo o que é necessário determinar é o momento em que a “morte” chega ao seu fim. Então, Paulo está querendo nos dizer quando a “morte”, o inimigo final, será aniquilada? A resposta é: Sim!
Diversos fatores nos permitem identificar a “morte da morte”.


De acordo com 1ªCor 15:50-58 (especialmente vs. 54-56), a morte é aniquilada ou “tragada na vitória” (v. 54) na segunda vinda de Cristo. Assim, o reinado de Cristo descrito no v. 25, durante o qual ele progressivamente suprime todos os regimes, autoridades e poderes, está ocorrendo atualmente. Paulo está descrevendo o que Cristo está fazendo agora, como Ele está entronizado à direita do Pai. Quando Ele retornar no final da presente era, Ele irá destruir a morte, o último inimigo restante. Isso, diz Paulo, é “o fim”.
Outro texto paulino que afirma que Cristo está reinando atualmente (tendo em mente qual é a qualidade deste reino) é Ef 1:20-23 (nota especial. Paulo usa a mesma terminologia encontrada em 1ªCor 15:24 – “domínio, autoridade, poder”).

Mas o pré-milenismo não acredita que Cristo vai aniquilar a morte em sua segunda vinda. Ele insiste que a morte continuará no milênio (cf. Ap 20:7-10). Mas como isso pode ser verdade quando Paulo coloca a destruição da morte na segunda vinda de Cristo? A destruição da morte no segundo advento/vinda de Cristo não vai deixar espaço para uma era milenar em que a morte persiste em seu poder.

O ponto é este:
o segundo advento/vinda de Cristo marca o fim da morte e da corrupção, o fim do pecado e da rebelião, e a inauguração do consumado e perfeito estado eterno.

continua...


Traduzido por MAC.


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

JESUS CRISTO: O Verdadeiro Israel.

Importante: Dr. Kim Riddlebarger é pastor sênior na Igreja Reformada de Cristo e professor temporário de teologia sistemática no Seminário de Westminster, Califórnia.

Se estivéssemos dentro do campo de visão profético típico dos profetas de Israel após o exílio e o cativeiro, e com eles nós olhássemos para o futuro, o que veríamos? Os profetas de Israel claramente antecipam um momento quando Israel será restaurado à sua antiga grandeza. Mas será que a restauração da nação de Israel à sua antiga glória refletirá os dias da monarquia? Ou será que a monarquia em si mesma nos aponta para o monarca?

Tal visão profética inclui não só a nação, mas a terra de Canaã, a cidade de Jerusalém, o trono de Davi, assim como o templo em Jerusalém. Desde que a nação foi dividida e o povo foi levado em cativeiro para a Babilônia cerca de cinco séculos antes da primeira vinda de Cristo, o magnífico templo destruído e o sacerdócio chegando ao seu fim, tal expectativa profética relacionada com o futuro de Israel muito naturalmente falou de uma reversão da sua sorte e da desgraça da calamidade que tinha caído sobre a nação.

Mas em uma retrospectiva apostólica, Pedro fala de como...
“... a respeito dessa salvação que os profetas que falaram da graça destinada a vocês investigaram e examinaram, procurando saber o tempo e as circunstâncias para os quais apontava o Espírito de Cristo que neles estava, quando lhes predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias que se seguiriam àqueles sofrimentos. A eles foi revelado que estavam ministrando, não para si próprios, mas para vocês, quando falaram das coisas que agora lhes foram anunciadas por meio daqueles que lhes pregaram o evangelho pelo Espírito Santo enviado do céu; coisas que até os anjos anseiam observar.” (1ª Pedro 1:10-12)
Em Isaías 41:8-9, o profeta falou de uma futura restauração da nação de Israel nestes termos:
“Porém tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó, a quem elegi descendência de Abraão, meu amigo; Tu a quem tomei desde os fins da terra, e te chamei dentre os seus mais excelentes, e te disse: Tu és o meu servo, a ti escolhi e nunca te rejeitei.”
A mesma promessa é reiterada no próximo capítulo de Isaías 42:1-7, quando o Senhor declara de seu servo:
“Eu, o SENHOR, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, e para luz dos gentios.” (v. 6)
Isaías continua a falar deste servo nos capítulos 44 (vs. 1 e 2) e 45 (v. 4).
Os Dispensacionalistas, com sua chamada “hermenêutica literal”, são obrigados a interpretar tais passagens literalmente e, desse modo, atribuem o cumprimento dessas profecias de Isaías a um futuro milênio terrestre em que Israel co-existirá com os gentios sob o reinado do rei davídico (ver Walvoord, The Millennial Kingdom, 302-304; e Pentecost, Things to Come, 503-508). Na prática, isso equivale à restauração da monarquia com Jesus tomando seu lugar no trono real de Davi e regendo as nações a partir deste Israel restaurado.

Mas é assim que o Novo Testamento interpreta as profecias messiânicas sobre o servo do Senhor? Quem é o servo do Senhor? É a nação de Israel, ou Jesus, o Messias de Israel?

Para responder estas questões, precisamos ver que os escritores do evangelho interpretam estas profecias de Isaías como cumpridas na missão messiânica de Jesus.

Primeiro, em Mateus 12:15-21, por exemplo, quando Jesus se retirou e as multidões o seguiram, Mateus relata que este evento cumpriu o que tinha sido falado pelo profeta Isaías. Este evento serve para demonstrar que Jesus é o verdadeiro servo do Senhor.

Segundo, quando Jesus expulsou demônios e curou doentes, Mateus viu nisto o cumprimento das profecias de Isaías de um servo sofredor que tomaria sobre si as nossas enfermidades e levaria as nossas doenças (Mateus 8:7 com Isaías 53:4).

Terceiro, no evangelho de Lucas, ele fala tanto de Israel (cf. Lc 1:54) e Davi como servos de Deus (Lc 1:69). No entanto, em Atos, Lucas claramente fala de Jesus como o servo de Deus (At 3:13). Após a crucificação, Deus ressuscitou Jesus dos mortos para que pessoas de todos os lugares pudessem ser chamadas ao arrependimento (3:26).

Quarto, quando o eunuco etíope ouve a leitura de Isaías 53:7-8 e pergunta a Filipe sobre a quem esta profecia se refere, Lucas nos diz que Filipe informou ao etíope que esta passagem certamente referia-se a Jesus (At 8:34-35).

Mas isso não é tudo o que está em vista aqui. Em Oséias 11:1, Oséias previu uma época quando...

“... Israel era rapaz, então o amei, e do Egito chamei o meu filho.”
Mas em Mateus 2:15, o evangelista nos diz que a profecia de Oséias foi cumprida quando os pais de Jesus o levaram para o Egito para protegê-lo da matança dos inocentes promovida por Herodes. Porém, depois da morte de Herodes, Deus chamou Jesus e sua família para retornar a Nazaré. Mateus toma uma passagem de Oséias que claramente se refere a Israel, e diz ao seu leitor que esta passagem é agora cumprida em Jesus Cristo! Ele faz isso para provar para seu público, composto por judeus em sua maioria, que Jesus é o servo do Senhor, anunciado em todo o Antigo Testamento (especialmente Isaías).


Até agora isto deveria estar claro, que de acordo com muitos escritores do Novo Testamento, Jesus é o verdadeiro servo, o verdadeiro filho e o verdadeiro Israel de Deus. Lembre-se também que foi Isaías quem falou de Israel e dos descendentes de Abraão como o povo de Deus. É através da semente de Abraão que as nações seriam abençoadas.
Portanto, assim como Jesus é o verdadeiro Israel, ele é a verdadeira semente de Abraão. Este é o ponto que Paulo levanta em Gálatas 3:7-8, quando diz:

“Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão.
Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.”
As palavras de Paulo aqui são importantes por vários motivos.
Primeiro, Paulo nos diz que Abraão creu no mesmo evangelho que ele pregou aos gálatas gentios. Desde o início houve apenas um plano de salvação e um evangelho. Isto, é claro, levanta questões muito sérias sobre a noção dispensacionalista do propósito redentivo “claramente distinto” para o Israel nacional e os gentios, como é evidente quando Paulo continua a dizer em Gálatas 3:29, que:

“E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.”
Segundo, a promessa do evangelho é que desde o início da história da redenção é que os verdadeiros filhos de Abraão, sejam judeus ou gentios, são herdeiros da promessa, se eles pertencem a Jesus Cristo, a verdadeira semente de Abraão. Mas, como Robert Strimple assinala, uma importante palavra de esclarecimento é certamente conveniente:
“Nós (amilenistas) dizemos: ‘Sim, a nação de Israel foi o povo de Deus na Antiga Aliança. Agora, na Nova Aliança, acreditamos que a Igreja é o povo de Deus’. E assim nós rapidamente passamos correndo (ou perderemos a benção que nos traz toda a questão) pelo fato de que nós cristãos somos o Israel de Deus, a semente de Abraão e os herdeiros da promessa, e que somente por causa da fé somos unidos a Ele que é o único e verdadeiro Israel, a semente de Abraão.” (ver Strimple, “Amillennialism,” em Bock, ed., Three Views of the Millennium and Beyond, 89).
As conclusões acerca de uma visão milenar deveriam agora ser óbvias.
Se Jesus é o verdadeiro Israel de Deus e se os escritores do N.T. aplicam a Jesus as profecias do A.T. referentes a Israel como filho ou servo de Deus, então o que resta para os dispensacionalistas que estas profecias ainda continuem a serem cumpridas em um futuro milênio? Elas desaparecem em Jesus Cristo, que cumpriu-as todas!


Traduzido por MAC.


sábado, 7 de novembro de 2009

Textos bíblicos referentes a "presente era" e a "era porvir".

Importante: Dr. Kim Riddlebarger é pastor sênior na Igreja Reformada de Cristo e professor temporário de teologia sistemática no Seminário de Westminster, Califórnia.

Textos bíblicos que falam da “presente era”.


Mateus 12:32 - Não há perdão para a blasfêmia contra o Espírito Santo;

Mateus 24:3 – O fim dos tempos será precedido por sinais;

Mateus 28:20 - Cristo estará conosco até o fim da presente era;

Lucas 18:30 - Há recompensas materiais que nos é dada nesta vida;

Lucas 20:34 - As pessoas agora casam e se dão em casamento;

Marcos 10:30 – A presente era é uma era de casas, campos e famílias;

Romanos 12:2 – Não devemos nos conformar com o padrão deste mundo (era);

1ª Coríntios 1:20 - A filosofia é a sabedoria dessa era;

1ª Coríntios 2:6-8 – A sabedoria e os governantes são desta era;

2ª Coríntios 4:4 - Satanás é o deus deste século que cegou as mentes dos homens e mulheres;

Gálatas 1:4 – A presente era é má;

Efésios 1:21 - Cristo reina na presente era;

Efésios 2:2 - Os caminhos deste mundo (era) são maus;

1ª Timóteo 6:17 – Aqueles que neste tempo são ricos não devem colocar a esperança em suas riquezas;

Tito 2:12 – Nós vivemos uma vida piedosa neste tempo.


Em todos os casos as qualidades associadas com a “presente era” são temporais por natureza. Estes textos descrevem o curso atual da história antes da volta de Cristo e são coisas que passarão quando Ele retornar.


Textos bíblicos que falam da “era porvir”.


Mateus 12:32 - Não há perdão para a blasfêmia contra o Espírito Santo;

Mateus 13:40 - O joio será lançada ao fogo;

Marcos 10:30 - A vida eterna como recompensa;

Lucas 18:30 - A vida eterna como recompensa;

Lucas 20:35 – Não se casam ou se dão em casamento;

1ª Coríntios 6:9-10 - Os perversos não herdarão o reino de Deus;

1ª Coríntios 15:50 - A carne e o sangue não herdarão o reino de Deus;

Gálatas 5:21 – Aqueles que vivem de forma impiedosa não herdarão o reino;

Efésios 1:21 - Cristo reinará na era porvir;

Efésios 5:5 – Os ímpios não herdarão o reino de Deus;

1ª Tessalonicenses 2:12 - Somos encorajados a viver uma vida digna do reino;

2ª Tessalonicenses 1:5 – Por causa da fé seremos dignos do reino de Deus;

1ª Timóteo 6:19 – A era por vir tem a vida que é a verdadeira vida;

2ª Timóteo 4:18 - O Senhor nos guardará para o reino de Deus;


Em um nítido contraste com a “presente era”, as qualidades atribuídas à “era porvir” são todas eternas (ou não temporais) por natureza. Estas referências descrevem claramente o futuro escatológico dos crentes (e não-crentes como sendo elemento de referência ao julgamento).


A linha de “demarcação” entre as duas eras.


Mateus 13:39 - A colheita é o fim da presente era, e os anjos são os ceifeiros;

Mateus 13:40 - O joio será queimado no fogo, no final da presente era (julgamento);

Mateus 13:49 - Os anjos vão separar os ímpios dos justos.


Traduzido por MAC.


Veja também este artigo original em inglês: http://kimriddlebarger.squarespace.com/the-two-age-model-chart/
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