IMPORTANTE: O texto a seguir é de autoria de Harald Schaly, falecido pastor batista e mestre do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (no Recife).
Neste primeiro capítulo, sob o titulo acima, pretendemos demonstrar biblicamente que, uma vez completado o ministério de Cristo, somente os verdadeiros cristãos, quer de precedência gentia ou judaica, são única e exclusivamente o povo de Deus.
1. Em Cristo, não há mais distinção entre judeus de gentios.
O apóstolo Paulo foi grandemente hostilizado pelos judaizantes, isto é, um grupo grande de judeus cristãos da igreja primitiva, que insistia em que Cristo era só para os judeus, e que os gentios que tivessem crido em Cristo só estariam salvos e qualificados para o Reino dos Céus se adotassem também as práticas judaicas, como a circuncisão e a guarda da lei mosaica. Toda a epístola de Paulo aos Gálatas visa refutar essa idéia de que o Reino dos Céus era só para os judeus e aqueles gentios que tivessem também adotado as práticas e leis judaicas.
Hoje, os nossos irmãos dispensacionalistas afirmam que o Reino dos Céus é só para os judeus, em contraste com o Reino de Deus, que, segundo eles, inclui os anjos e os santos do passado, presente e futuro. O Reino dos Céus, que para eles é o Milênio, será um império mundial judaico, com sua sede em Jerusalém, de onde Jesus, assessorado pelos judeus, dominará o mundo inteiro.
Este Reino dos Céus, ou Milênio, segundo eles, será estabelecido com a volta de Cristo, sete anos depois do arrebatamento da Igreja, e esta voltará com ele, mas seus componentes já estarão revestidos de corpos imortais e incorruptíveis, “nem se casarão nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus”. Eles conviverão com esta população ainda mortal e corruptível, mas não se sabe ainda qual será sua função específica no Milênio.
Wallvoord, um dos expoentes do Dispensacionalismo, escrevendo sobre Apocalipse 21:22-24, diz que a menção de “as nações”, no v. 24, refere-se aos gentios e indica que, no estado eterno, a procedência racial e espiritual será mantida. Os santos do Velho Testamento continuarão como tais; os santos da Igreja continuarão sendo o corpo de Cristo; os israelitas e gentios continuarão, respectivamente, como tais. [3]
Ainda o mesmo autor dispensacionalista, em outro livro seu, afirma, em contraste com a presente era ou dispensação eclesiástica, na qual judeus e gentios estão em pé de igualdade, que o Milênio claramente será um período em que Israel estará em proeminência. [4]
Fritz May, um autor alemão, escreve: “A comunidade de Jesus Cristo é algo diverso de Israel como Povo do Concerto. Ambos são potências autônomas, no plano salvífico de Deus. Israel e a comunidade de Jesus Cristo apresentam, simultaneamente, duas correntes salvíficas de Deus, desenrolando-se, paralelamente, até o retorno de Cristo.” [5]
O jornal A chamada da Meia-noite, edição de maio de 1979, diz: “O segundo sinal da história mundial ‘da proximidade da volta de Cristo’ é o fato de que, a partir de 1948, Israel novamente assumiu seu lugar no plano de salvação de Deus, tornando-se o centro da ação de Deus sobre a terra.”
O mesmo periódico, edição de maio de 1976, diz: “Os judeus que voltaram a Israel já deram, conscientemente ou não, o primeiro passo... tais judeus... já estão sob a ação do Espírito Santo... Por isso, somos contra missões entre judeus em Israel, porque ninguém deve intrometer-se na obra de Deus com o seu povo.”
Ainda o mesmo jornal, janeiro-fevereiro de 1978, p.13, afirma: “... a missão necessária, atualmente, não é que preguemos aos israelitas a nossa posição de cristãos, mas que preguemos de Israel ressurecto aos cristãos.”
A revista Notícias de Israel, de junho de 1981, diz: “... o apoio incondicional a Israel significa colocar-se ao lado do Senhor.”
Ainda, nessa revista, novembro-dezembro de 1980, lemos: “... Israel, como primeiro povo da terra, se converterá inteiramente ao Senhor” (Zac. 12:10-14)... Sua conversão não acontecerá pela pregação da palavra, mas pela manifestação visível do Senhor, em grande poder e glória.”
Do que acima demonstramos, torna-se evidente que os dispensacionalistas ensinam que Deus mantém, paralelamente, dois povos escolhidos e dois planos de salvação.
Vejamos o que as Escrituras dizem, começando pelo Velho Testamento, quanto à chamada Dispensação da Lei, baseada no livro de Êxodo, no cap. 19, que precede os Dez Mandamentos. Temos, da parte de Deus, as condições exigidas para a validade permanente do concerto firmado entre ele e Israel.
No v. 5, lemos: “Agora, pois, se atentamente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu pacto, então sereis a minha possessão peculiar dentre os povos...” (negrito acrescentado).
Todo o cap. 28 de Deuteronômio consiste em uma enorme série de maldições, que advirão sobre Israel, “se, porém, não ouvirdes a voz do Senhor teu Deus” (v. 15). E, no v. 63, lemos: “E será que, assim como o Senhor se deleitava em vós, para fazer-vos bem e multiplicar-vos, assim o Senhor se deleitará em destruir-vos e consumir-vos.”
Já em Exodo 32:9, 10, quando o povo de Israel, junto ao Sinai, fez e adorou o bezerro de ouro, Deus disse: “Tenho observado este povo, e eis que é povo de dura cerviz. Agora, pois, deixa-me, para que a minha ira se acenda contra eles, e eu os consuma; e eu farei de ti uma grande nação.” A sua destruição só não ocorreu devido à intervenção angustiante de Moisés, que chegou a orar, dizendo: “Agora, pois, perdoa o seu pecado; ou se não, risca-me do teu livro, que tens escrito” (v. 32).
Se esta foi a reação de Deus devido à adoração do bezerro de ouro, quanto mais quando Israel consumou a prevaricação máxima, em matar o seu Filho, e que resultou no cumprimento da profecia de Jesus na conclusão da Parábola dos Lavradores Maus: “Portanto, eu vos digo que vos será tirado o reino de Deus, e será dado a um povo que dê os seus frutos” (Mat. 21:43).
Vejamos, agora, o que diz o Novo Testamento:
[3] Wallvoord. The Church in Profecy, p. 163.
[4] Idem. The Millenial Kingdom, p. 302 e 303.
[5] May, Fritz. Israel Zwischen Weltpolitik und Messiaserwartung, p. 24.
Neste primeiro capítulo, sob o titulo acima, pretendemos demonstrar biblicamente que, uma vez completado o ministério de Cristo, somente os verdadeiros cristãos, quer de precedência gentia ou judaica, são única e exclusivamente o povo de Deus.
1. Em Cristo, não há mais distinção entre judeus de gentios.
O apóstolo Paulo foi grandemente hostilizado pelos judaizantes, isto é, um grupo grande de judeus cristãos da igreja primitiva, que insistia em que Cristo era só para os judeus, e que os gentios que tivessem crido em Cristo só estariam salvos e qualificados para o Reino dos Céus se adotassem também as práticas judaicas, como a circuncisão e a guarda da lei mosaica. Toda a epístola de Paulo aos Gálatas visa refutar essa idéia de que o Reino dos Céus era só para os judeus e aqueles gentios que tivessem também adotado as práticas e leis judaicas.
Hoje, os nossos irmãos dispensacionalistas afirmam que o Reino dos Céus é só para os judeus, em contraste com o Reino de Deus, que, segundo eles, inclui os anjos e os santos do passado, presente e futuro. O Reino dos Céus, que para eles é o Milênio, será um império mundial judaico, com sua sede em Jerusalém, de onde Jesus, assessorado pelos judeus, dominará o mundo inteiro.
Este Reino dos Céus, ou Milênio, segundo eles, será estabelecido com a volta de Cristo, sete anos depois do arrebatamento da Igreja, e esta voltará com ele, mas seus componentes já estarão revestidos de corpos imortais e incorruptíveis, “nem se casarão nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus”. Eles conviverão com esta população ainda mortal e corruptível, mas não se sabe ainda qual será sua função específica no Milênio.
Wallvoord, um dos expoentes do Dispensacionalismo, escrevendo sobre Apocalipse 21:22-24, diz que a menção de “as nações”, no v. 24, refere-se aos gentios e indica que, no estado eterno, a procedência racial e espiritual será mantida. Os santos do Velho Testamento continuarão como tais; os santos da Igreja continuarão sendo o corpo de Cristo; os israelitas e gentios continuarão, respectivamente, como tais. [3]
Ainda o mesmo autor dispensacionalista, em outro livro seu, afirma, em contraste com a presente era ou dispensação eclesiástica, na qual judeus e gentios estão em pé de igualdade, que o Milênio claramente será um período em que Israel estará em proeminência. [4]
Fritz May, um autor alemão, escreve: “A comunidade de Jesus Cristo é algo diverso de Israel como Povo do Concerto. Ambos são potências autônomas, no plano salvífico de Deus. Israel e a comunidade de Jesus Cristo apresentam, simultaneamente, duas correntes salvíficas de Deus, desenrolando-se, paralelamente, até o retorno de Cristo.” [5]
O jornal A chamada da Meia-noite, edição de maio de 1979, diz: “O segundo sinal da história mundial ‘da proximidade da volta de Cristo’ é o fato de que, a partir de 1948, Israel novamente assumiu seu lugar no plano de salvação de Deus, tornando-se o centro da ação de Deus sobre a terra.”
O mesmo periódico, edição de maio de 1976, diz: “Os judeus que voltaram a Israel já deram, conscientemente ou não, o primeiro passo... tais judeus... já estão sob a ação do Espírito Santo... Por isso, somos contra missões entre judeus em Israel, porque ninguém deve intrometer-se na obra de Deus com o seu povo.”
Ainda o mesmo jornal, janeiro-fevereiro de 1978, p.13, afirma: “... a missão necessária, atualmente, não é que preguemos aos israelitas a nossa posição de cristãos, mas que preguemos de Israel ressurecto aos cristãos.”
A revista Notícias de Israel, de junho de 1981, diz: “... o apoio incondicional a Israel significa colocar-se ao lado do Senhor.”
Ainda, nessa revista, novembro-dezembro de 1980, lemos: “... Israel, como primeiro povo da terra, se converterá inteiramente ao Senhor” (Zac. 12:10-14)... Sua conversão não acontecerá pela pregação da palavra, mas pela manifestação visível do Senhor, em grande poder e glória.”
Do que acima demonstramos, torna-se evidente que os dispensacionalistas ensinam que Deus mantém, paralelamente, dois povos escolhidos e dois planos de salvação.
Vejamos o que as Escrituras dizem, começando pelo Velho Testamento, quanto à chamada Dispensação da Lei, baseada no livro de Êxodo, no cap. 19, que precede os Dez Mandamentos. Temos, da parte de Deus, as condições exigidas para a validade permanente do concerto firmado entre ele e Israel.
No v. 5, lemos: “Agora, pois, se atentamente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu pacto, então sereis a minha possessão peculiar dentre os povos...” (negrito acrescentado).
Todo o cap. 28 de Deuteronômio consiste em uma enorme série de maldições, que advirão sobre Israel, “se, porém, não ouvirdes a voz do Senhor teu Deus” (v. 15). E, no v. 63, lemos: “E será que, assim como o Senhor se deleitava em vós, para fazer-vos bem e multiplicar-vos, assim o Senhor se deleitará em destruir-vos e consumir-vos.”
Já em Exodo 32:9, 10, quando o povo de Israel, junto ao Sinai, fez e adorou o bezerro de ouro, Deus disse: “Tenho observado este povo, e eis que é povo de dura cerviz. Agora, pois, deixa-me, para que a minha ira se acenda contra eles, e eu os consuma; e eu farei de ti uma grande nação.” A sua destruição só não ocorreu devido à intervenção angustiante de Moisés, que chegou a orar, dizendo: “Agora, pois, perdoa o seu pecado; ou se não, risca-me do teu livro, que tens escrito” (v. 32).
Se esta foi a reação de Deus devido à adoração do bezerro de ouro, quanto mais quando Israel consumou a prevaricação máxima, em matar o seu Filho, e que resultou no cumprimento da profecia de Jesus na conclusão da Parábola dos Lavradores Maus: “Portanto, eu vos digo que vos será tirado o reino de Deus, e será dado a um povo que dê os seus frutos” (Mat. 21:43).
Vejamos, agora, o que diz o Novo Testamento:
“Porque todos quantos fostes batizados em Cristo vos revestirdes de Cristo. Não há judeu nem grego... porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa” (Gal. 3:27-30 – negrito acrescentado).O apóstolo Pedro, na sua primeira epístola, 2:9,10, escreve aos crentes em Cristo:
“Pois em um só Espírito fomos todos nós batizados em um só corpo, quer judeus, quer gregos...” (1ªCor. 12:13).
“Onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão... mas Cristo é tudo em todos” (Col. 3:11).
“Sabei, pois, que os que são da fé, esses são filhos de Abraão” (Gal. 3:7 – negrito acrescentado).
“Porquanto não há distinção entre judeu e grego; porque o mesmo Senhor o é de todos” (Rom. 10:12).
“Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio...” (Ef. 2:14).
“Mas vós sois geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido... (“exclusivo” de Deus)... vós que outrora não éreis povo, e agora sois povo de Deus; vós que não tínheis alcançado misericórdia, e agora a tendes alcançado” (negrito acrescentado).continua...
[3] Wallvoord. The Church in Profecy, p. 163.
[4] Idem. The Millenial Kingdom, p. 302 e 303.
[5] May, Fritz. Israel Zwischen Weltpolitik und Messiaserwartung, p. 24.
Mac,
ResponderExcluirsou dispensacionalista, mas não creio em muitas coisas ditas pelo jornal A chamada da Meia-noite.
Creio que só há um meio de salvação (Jesus) para gentios e judeus, e creio que o judeu precisa crer em Jesus.
Mas creio que profeticamente há eventos que irão acontecer com a nação de Israel.
Hoje Deus tem um só povo - a igreja, que é o Israel Espiritual.
Mas isso não invalida as profecias sobre a nação de Israel, assim como não invalida profecias que possam haver sobre outras nações...
;-)
Cleber,
ResponderExcluirConforme irei postar nas próximas vezes, creio que o Israel como nação não mais é alvo de profecia, pois as profecias do A.T. que relatam a volta de Israel para obediência do Senhor se referem ao período pós-exílico.
Mac, concordo contigo sobre as profecias concernente a Israel, e ainda acrescento que no plano eterno de Deus para a redenção do homem, Ele nunca teve dois povos escolhidos, a carta aos gálatas, aos romanos, aos efésios diz isto claramente.
ResponderExcluirE não como argumentam os dispensacionalistas que dividem o plano e o propósito de Deus em sete dispensações, só faltando dizer que Deus falhou no plano redentivo do homem caído.
A salvação sempre foi pela graça, tanto no velho como no novo testamento, sendo que o velho apontava para Cristo, que foi é e sempre será a maior graça e dádiva de Deus pai ao homem caído.
"E a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus." (Gálatas 6 : 16)
Cordialmente em Cristo,
Franciney.
"as profecias do A.T. que relatam a volta de Israel para obediência do Senhor se referem ao período pós-exílico."
ResponderExcluirPode ser, mas algumas não se cumpriram no pós-exílio, pois as 10 tribos não retornaram até hoje.
Pra ti 1948 não significou nada?
Franciney,
o dispensacionalismo (q eu aprendi) tbm crê que a salvação sempre foi pela graça.
Cleber,
ResponderExcluirNão creio ser 1948 um cumprimento de profecia sobre o retorno de Israel.
Todas as profecias do A.T. referentes a isso eram condicionais, por exemplo: "se vocês se arrependerem, então o Senhor será por vocês.
Deus nunca recompensou a desobediência, mas a obediência... e sabendo que a atual nação de Israel não se arrependeu e não creu em Jesus como seu Senhor fica impossível dizer que o que aconteceu em 1948 foi cumprimento de profecia bíblica.
Baseado em que textos você diz que é preciso que todas as tribos voltem para sua terra para que haja a restauração de Israel?
E que textos dizem que essas dez tribos não estavam inseridas no retorno pós-exílico?
"E que textos dizem que essas dez tribos não estavam inseridas no retorno pós-exílico?"
ResponderExcluirMac, depois vejo os textos...
Não recordo de estar condicionado à obediência.
As 10 tribos não estavam inseridas pelo seguinte.
O reino do Norte (10 tribos) foi exilado na Assíria e nunca retornou.
O reino do Sul (2 tribos) foi exilado na Babilônia (com Daniel...) e foi esse grupo que retornou (com Zorobabel, Neemias, e companhia).
O reino do norte foi destruido não voltando do cativeiro, conforme previsto no livro de Oséias, mas ainda Oséias prevê o retorno de "povo de Deus" em 6:1,2:
ResponderExcluirVinde, e tornemos ao SENHOR, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida. Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele.Este texto é uma clara referência a obra de Cristo, logo, não o Israel como nação retornou, mas sim a Igreja como novo Israel.
Mac, peço a sua licença dentro do seu espaço para responder ao caro irmão Cleber.
ResponderExcluirCaro Cleber não foi isso que quis dizer, peço perdão, posso ter expressado mal, porém quero dizer que os dispensacionalistas ensinam que a salvação é pela graça sim, mas a ótica dispensacionalista não é pela graça, segue o que eu disse.
"E não como argumentam os dispensacionalistas que dividem o plano e o propósito de Deus em sete dispensações, só faltando dizer que Deus falhou no plano redentivo do homem caído".
Aliás qual é a pergunta que o pastor Harald Schaly faz; Terá Deus hoje dois povos escolhidos – o judeu e o cristão?
Cordialmente em Cristo,
Franciney.
Na época do cativeiro babilônico, Jeremias (q viveu depois de Oséias) profetizou para Israel (10 tribos):
ResponderExcluirJer:30:10: Não temas, pois, tu, ó meu servo Jacó, diz o SENHOR, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei de terras de longe, e à tua descendência da terra do seu cativeiro; e Jacó voltará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize.
Jer:30:11: Porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te salvar; porquanto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida, e de todo não te terei por inocente.
Jer:31:8: Eis que os trarei da terra do norte, e os congregarei das extremidades da terra; entre os quais haverá cegos e aleijados, grávidas e as de parto juntamente; em grande congregação voltarão para aqui.
E Ezequiel profetizou tbm sobre as 10 tribos (Israel).
Ez:36:24: E vos tomarei dentre os gentios, e vos congregarei de todas as terras, e vos trarei para a vossa terra.
=> Curioso que na continuação dessa passagem fala sobre o novo coração e o derramar do Espírito.
Mas o mais curioso é essa passagem aqui:
Ez:37:19: Tu lhes dirás: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu tomarei a vara de José que esteve na mão de Efraim, e a das tribos de Israel, suas companheiras, e as ajuntarei à vara de Judá, e farei delas uma só vara, e elas se farão uma só na minha mão.
Ez:37:20: E as varas, sobre que houveres escrito, estarão na tua mão, perante os olhos deles.
Ez:37:21: Dize-lhes pois: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu tomarei os filhos de Israel dentre os gentios, para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei à sua terra.
Ez:37:22: E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles, e nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos.
Ez:37:23: E nunca mais se contaminarão com os seus ídolos, nem com as suas abominações, nem com as suas transgressões, e os livrarei de todas as suas habitações, em que pecaram, e os purificarei. Assim eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.
Daqui em diante não dá pra dizer que se cumpriu:
Ez:37:24: E meu servo Davi será rei sobre eles, e todos eles terão um só pastor; e andarão nos meus juízos e guardarão os meus estatutos, e os observarão.
Ez:37:25: E habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, em que habitaram vossos pais; e habitarão nela, eles e seus filhos, e os filhos de seus filhos, para sempre, e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente.
Ez:37:26: E farei com eles uma aliança de paz; e será uma aliança perpétua. E os estabelecerei, e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles para sempre.
Ez:37:27: E o meu tabernáculo estará com eles, e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
Ez:37:28: E os gentios saberão que eu sou o SENHOR que santifico a Israel, quando estiver o meu santuário no meio deles para sempre.
Cleber,
ResponderExcluirSinceramente não vejo dificuldades em ver, dentro do contexto de Ezequiel 37, que os versos 24 a 28 podem não ter se cumprido.
É fácil constatar que do verso 19 ao 23 está falando sobre algo referente ao que a obra de Cristo acarretou.
Creio corroborar para isso o contexto do capítulo anterior (cap. 36) nos versos 26 ao 28 que dizem respectivamente:
E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis. E habitareis na terra que eu dei a vossos pais e vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus. Ora, não é exatamente isso o que acontece com todo aquele que se considera um verdadeiro cristão?
Aliás, a respeito da condicionalidade do retorno de Israel, vemos no cap. 33:8-14 o seguinte:
8 Quando eu disser ao ímpio que é certo que ele morrerá, e você não falar para dissuadi-lo de seus caminhos, aquele ímpio morrerá por sua iniqüidade, mas eu considerarei você responsável pela morte dele.
9 Mas, se você de fato advertir o ímpio para que se desvie dos seus caminhos e ele não se desviar, ele morrerá por sua iniqüidade, mas você estará livre da sua responsabilidade.
10 "Filho do homem, diga à nação de Israel: ‘É isto que vocês estão dizendo: "Nossas ofensas e pecados são um peso sobre nós, e estamos desfalecendo por causa deles. Como então poderemos viver? " ’
11 Diga-lhes: ‘Juro pela minha vida, palavra do Soberano Senhor, que não tenho prazer na morte dos ímpios, antes tenho prazer em que eles se desviem dos seus caminhos e vivam. Voltem! Voltem-se dos seus maus caminhos! Por que iriam morrer, ó nação de Israel? ’12 "Por isso, filho do homem, diga aos seus compatriotas: ‘A retidão do justo não o livrará se ele voltar-se para a desobediência, e a maldade do ímpio não o fará cair se ele se desviar dela. E se o justo pecar, não viverá por causa de sua justiça’.
13 Se eu garantir ao justo que ele vai viver, mas ele, confiando em sua justiça, fizer o mal, nada de justo que fez será lembrado; ele morrerá por causa do mal que fez.
14 E, se você disser ao ímpio: ‘Certamente você morrerá’, mas ele se desviar do seu pecado e fizer o que é justo e certo;
Sinceramente não vejo dificuldades em ver, dentro do contexto de Ezequiel 37, que os versos 24 a 28 podem não ter se cumprido.
ResponderExcluirMac,
então concordamos que essa parte da profecia não se cumpriu ainda.
Isso significa que ela vai se cumprir no futuro, correto?
Ou como vc interpreta isso?
Sinceramente não vejo dificuldades em ver, dentro do contexto de Ezequiel 37, que os versos 24 a 28 podem não ter se cumpridoahf... retira o "não" da frase, hehe
ResponderExcluirSinceramente não vejo dificuldades em ver, dentro do contexto de Ezequiel 37, que os versos 24 a 28 podem ter se cumprido...
... conforme expus no último comentário meu.
Cumpriu-se?
ResponderExcluirComo assim?
Onde? Quando?
Davi ainda tá na glória...
Cleber,
ResponderExcluirO povo de Israel como um todo envolve os dois reinos, logo o fato do Reino do Norte não ter retornado junto com Judá não quer dizer que a profecia não se cumpriu.
Judá, antes de qualquer coisa, também é considerada Israel.
O Rev. José Kleber Fernandes Calixto comenta: Fica claro (não precisando fazer nenhuma ginástica hermenêutica), que o uso desta profecia (Ez 36:24; 37:21; Is 66:8) em relação à volta de Cristo é um erro crasso de anacronismo histórico. O regresso a que os autores se referem, diz respeito não ao retorno dos Judeus à Palestina após a 2a Guerra (1948), mas à volta de Judá do cativeiro babilônico. Analisando primeiramente as duas referências do profeta Ezequiel (36:24; 37:21) podemos ver, com um mínimo de esforço, que esta promessa de “trazer-lhes de volta de entre as nações” já tinha sido feita (usando as mesmas figuras) no capítulo 11:14-25 de Ezequiel; onde nos é informado que estes, a quem fora feito esta promessa, são os judeus que foram levados cativos para a Caldéia (Babilônia, v. 24-25).
Outrossim, você consegue citar algumas profecia feita por profetas pós-exílicos (Ageu, Zacarias, Malaquias) com respeito ao retorno de Israel para a terra prometida?
É certo que Ezequiel e Jeremias profetizaram na Babilônia. A meu ver o texto claramente distingue casa de Israel e casa de Judá (Reino do Norte e Reino do Sul).
ResponderExcluirMas suponhamos que realmente a profecia tenha se cumprido com o retorno dos judeus já que Ez37 fala q Deus faria dos 2 reinos uma só nação...
Ainda que eu entenda assim, há aspectos não cumpridos das profecias.
Veja:
1) Davi ainda não voltou a reinar sobre Israel e nem Israel hoje tem andando nos estatudos do Senhor:
Ez:37:24: E meu servo Davi será rei sobre eles, e todos eles terão um só pastor; e andarão nos meus juízos e guardarão os meus estatutos, e os observarão.
2) Davi não está governando sobre eles eternamente e ainda não habitam todo o territória dando a Jacó.
Ez:37:25: E habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, em que habitaram vossos pais; e habitarão nela, eles e seus filhos, e os filhos de seus filhos, para sempre, e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente.
3) O templo ainda não foi restaurado e muito menos eternamente.
Além disso até 1948 os judeus não experimentaram paz e sim perseguição.
Ainda hoje são perseguidos.
Ez:37:26: E farei com eles uma aliança de paz; e será uma aliança perpétua. E os estabelecerei, e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles para sempre.
4) O povo judeu já não serve mais a Jeová e sim segue tradições. Boa parte dos judeus hoje são ateus:
Ez:37:27: E o meu tabernáculo estará com eles, e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
5) Hoje os gentios olham pra Israel e não vêem santidade. E aqui fica claro que os versos 24 a 27 estão falando de judeus e não de gentios.
Ez:37:28: E os gentios saberão que eu sou o SENHOR que santifico a Israel, quando estiver o meu santuário no meio deles para sempre.
Como vc interpreta essas profecias?
Mac,
ResponderExcluirZacarias é um profeta pós-exílio e profetizou que as 10 tribos voltariam da Assíria:
Zac:10:10: Porque eu os farei voltar da terra do Egito, e os congregarei da Assíria; e trá-los-ei à terra de Gileade e do Líbano, e não se achará lugar bastante para eles.
Vc pediu....eheheheh
Cleber,
ResponderExcluirEz 37:24 é uma referência a Cristo, e não a Davi literalmente, haja visto que é bem estranha a idéia de alguém que já morreu voltar a reinar sabendo que o verdadeiro Rei é Cristo.
Nessa profecia os termos “um só pastor”, “Davi [...] príncipe eternamente”, “aliança perpétua”, “porei o meu santuário no meio deles para sempre”, etc, são claras menções ao Messias.
Esse texto de Ezequiel 37 não só refere-se à volta dos judeus para sua terra após o exílio como sugere que a plenitude desse acontecimento se daria com a vinda de Cristo, sendo que este é o verdadeiro templo, príncipe eterno, etc.
“Além disso até 1948 os judeus não experimentaram paz e sim perseguição.”
Ué, você está usando esse texto para corroborar com sua teoria de que o retorno de Israel em 1948 foi cumprimento dessa mesma profecia, sendo que o verso 26 diz que Deus faria uma aliança de paz com os judeus. Falo isso porque estou tentando imaginar que suposta paz é essa que os judeus vivem hoje... desde 1948 eles continuam sendo desprezados pelo mundo inteiro.
Além do mais, ainda há o fato de que eles não se arrependeram, nem confessaram a Cristo como seu Senhor e já provei que todas as profecias são condicionais: primeiro o arrependimento, depois o retorno, e não ao contrário.
Já os judeus do período exílico se arrependeram, tanto é que retornaram (mesmo que ainda alguns ficaram na Babilônia e uns foram para o Egito).
Sobre Zacarias 10:10, também aqui fica claro que Cristo é o cumprimento dessa profecia, principalmente se você ler com atenção o capítulo 9 e também o 12. Veja esses dois exemplos (tendo em mente o contexto dos capítulos).
Zc 9:9 Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e salvo, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta.
Zc 12:10 Mas sobre à casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e prantea-lo-ão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.
É um equivoco dizer que Zc 10 fala de um suposto retorno futuro de Israel tendo em mente os contextos dos capítulos anteriores e posteriores.
Os profetas menores não trazem “profecias” pós-exílicas do retorno de Israel (até porque se fosse assim não seriam profecias, e sim um relato do que já teria acontecido), mas sim, como é o caso de Zacarias 10, fala-nos do verdadeiro reino que viria com Cristo.
Mac,
ResponderExcluirtua chave de leitura nesse caso é muito diferente da minha.
Não consigo ver no texto as coisas que vc vê...
Minha chave de interpretação é primariamente literal.
Só julgo figurado quando o contexto indica isso ou quando o NT afirma isso.
1) Pra mim não está provado que todas as profecias são condicionais.
O texto de Ez 33.8-14 não tá condicionando o retorno de Israel à conversão. Tá falando tão somente sobre a necessidade de converter-se ao Senhor para não morrer espiritualmente. Fica bem claro que tá falando da salvação individual.
2) Ez 37:24 pra mim fala de Davi e não de Cristo.
Cristo irá reinar sobre a Terra e Davi sobre Israel no Milênio.
“porei o meu santuário no meio deles para sempre”
Vc disse que considera essa profecia cumprida em Cristo, mas pelo que sei Cristo não está entre os judeus hoje.
Logo, não tem como dizer que ela se cumpriu nem figuradamente.
No milênio é que vai se cumprir literalmente.
3) “Além disso até 1948 os judeus não experimentaram paz e sim perseguição.”
Qdo eu disse isso só quis enfatizar que não podemos dizer que a parte da profecia que fala de Israel vivendo em paz tenha se cumprido.
Nem antes e nem depois de 1948. Só que antes de 1948 era mais evidente a perseguição.
O que creio é q em 1948 Deus inicou o processo de congregar os judeus e as 10 tribos.
A parte que fala que eles viverão em paz só se cumprirá no milênio... lembre q sou milenista.
Apenas creio que Deus já está trazendo todos de volta à sua terra.
Antes do milênio haverá a tribulação e o avivamento final sobre Israel.
Nesse momento é que aceitarão Jesus como o Messias.
4) Curiosidade: onde diz que os judeus cativos na Babilônia se arrependeram?
5) Zacarias 10:10
Sei que há referências a Jesus no livro de Zacarias, mas o que isso muda sobre a profecia a respeito dos israelitas cativos na assíria?
Fica evidente que eles não retornaram, mas que Zacarias profetizou o retorno deles (sem condicionar a nada):
Zac:10:10: Porque eu os farei voltar da terra do Egito, e os congregarei da Assíria; e trá-los-ei à terra de Gileade e do Líbano, e não se achará lugar bastante para eles.
Essa profecia não se cumpriu antes da vinda de Jesus.
Mas tem se cumprido de 1948 pra cá qdo descendentes das 10 tribos tem sido aceitos e reconhecidos em Israel.
Vc disse que os profetas menores não trazem “profecias” pós-exílicas do retorno de Israel (até porque se fosse assim não seriam profecias, e sim um relato do que já teria acontecido).
Quem disse isso?
O retorno de Israel (10 tribos) não aconteceu, logo não tem como ser um relato.
E o mais evidente disso é que Zacarias fala q eles irão retornar...
Mac, esqueça q sou pré-milenista...
É só ler o texto:
Zac:10:10: eu os congregarei da Assíria;
Zacarias profetizou isso. Tá lá.
Cleber,
ResponderExcluirQuanto a minha interpretação, eu estou fazendo a mesma coisa, pois nesses casos não é “difícil” ver que há bastante uso de figuras por parte dos profetas, principalmente nos textos que estamos abordando.
A forma como os profetas qualificam o estado de graça e obediência de Israel é recheada de termos hiperbólicos e de metáforas.
"Pra mim não está provado que todas as profecias são condicionais.
O texto de Ez 33.8-14 não tá condicionando o retorno de Israel à conversão. Tá falando tão somente sobre a necessidade de converter-se ao Senhor para não morrer espiritualmente. Fica bem claro que tá falando da salvação individual."
Bem sei disso, a minha intenção (que não ficou clara) foi usar o texto para atentar para o fato de que Deus não vai recompensar com justiça a injustiça do ímpio, ou seja, Ele não derrama suas bênçãos seja qual for à nação sem que antes haja mudança. Assim como individualmente não há salvação sem antes se arrepender, também não há retorno de Israel sem arrependimento, conforme irei mostrar adiante.
”Cristo irá reinar sobre a Terra e Davi sobre Israel no Milênio.”
Isso se houvesse um milênio literal, mas como não vai ter, então Davi não reinará, logo, a profecia se aplica a Cristo, ;o)
“porei o meu santuário no meio deles para sempre”.
Vc disse que considera essa profecia cumprida em Cristo, mas pelo que sei Cristo não está entre os judeus hoje.
Logo, não tem como dizer que ela se cumpriu nem figuradamente.
Tem sim, porque em Cristo o conceito de “Israel” foi estendido como algo muito melhor não só com judeus, mas gentios fazendo parte do povo de Deus nascendo assim a Igreja. Paula fala claramente que o verdadeiro judeu é o que é circunciso do coração (Rm 2:27,28).
Israel cumpriu seu propósito no A.T., sendo que com a vinda de Cristo, Deus não mais precisaria revelar-se através de uma nação específica, mas sim fazendo de cada indivíduo que cresse em Cristo o verdadeiro templo, reinando “naquela” paz [de Cristo] que foi profetizada pelos profetas, etc.
Antes do milênio haverá a tribulação e o avivamento final sobre Israel.
Nesse momento é que aceitarão Jesus como o Messias.
Sinceramente acho que os judeus estão tão dispostos a reconhecer Jesus como Messias como qualquer gentio que hoje se arrepende. Eles são tão pecadores como nós, falo isso porque não vejo que eles sejam tão “especiais” para Deus a ponto de serem alvos de um certo avivamento apenas por serem de uma certa “nacionalidade”. Não existe avivamento sem antes haver arrependimento.
Curiosidade: onde diz que os judeus cativos na Babilônia se arrependeram?
Como já disse, Deus não recompensa a desobediência, mas a obediência (Dt 30:1-10).
1ºReis 8:47-50: E na terra aonde forem levados em cativeiro caírem em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro te suplicarem, dizendo: Pecamos, e perversamente procedemos, e cometemos iniqüidade, [48] E se converterem a ti com todo o seu coração e com toda a sua alma, na terra de seus inimigos que os levarem em cativeiro, e orarem a ti para o lado da sua terra que deste a seus pais, para esta cidade que elegeste, e para esta casa que edifiquei ao teu nome; [49] Ouve então nos céus, assento da tua habitação, a sua oração e a sua súplica, e faze-lhes justiça. [50] E perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti, todas as
transgressões que houverem cometido contra ti; e dá-lhes misericórdia perante aqueles que os têm cativos, para que deles tenham compaixão.
Jr 29:13,14: E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração. [14] E serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei voltar os vossos cativos e congregar-vos-ei de todas as nações, e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o SENHOR, e tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos transportei.
Que este espírito de arrependimento era realmente presente na hora do retorno do cativeiro Babilônico-Assírio está claro em tais passagens como Daniel 9.1, 2, 5, 6; Esdras 3.5, 10, 11; 6. 16-22; 7.10; 8.35; 10.11, 12; Neemias 1.4-11; Ageu 1.12, 13, etc. Logo, sabendo que os judeus voltaram do cativeiro, fica óbvio que o arrependimento aconteceu.
Zacarias 10:10
Sei que há referências a Jesus no livro de Zacarias, mas o que isso muda sobre a profecia a respeito dos israelitas cativos na assíria?
Fica evidente que eles não retornaram, mas que Zacarias profetizou o retorno deles (sem condicionar a nada): Essa profecia não se cumpriu antes da vinda de Jesus. Mas tem se cumprido de 1948 pra cá qdo descendentes das 10 tribos tem sido aceitos e reconhecidos em Israel.
O fato de Zacarias 10 não ter a questão do arrependimento presente não quer dizer que o arrependimento não era requerido. Do contrário essa profecia estaria invalidando e contradizendo as demais passagens que citei sobre a condicionalidade do retorno.
Está implícito que a forma como “Israel” age no contexto, ele o faz como uma nação arrependida, que gera benção por parte de Deus... ou você acha que poderia Israel não estar arrependida e ao mesmo tempo ser “fortalecida pelo Senhor e andar no Seu nome”? (verso 12)
Se Zc 10 não se refere a primeira vinda de Cristo, então pra você o que significa o termo “pedra de esquina” de Zc 10:4 sabendo que as Escrituras usa esse mesmo termo para se referir ao Senhor Jesus? (Mr 12:10; At 4:11; Ef 2:20)
Vc disse que os profetas menores não trazem “profecias” pós-exílicas do retorno de Israel (até porque se fosse assim não seriam profecias, e sim um relato do que já teria acontecido).
Quem disse isso?
O retorno de Israel (10 tribos) não aconteceu, logo não tem como ser um relato.
E o mais evidente disso é que Zacarias fala q eles irão retornar...
Você não entendeu o que eu quis dizer. Reformulando a frase, os profetas menores não tem profecias sobre a volta dos judeus do cativeiro babilônico.
No caso de Zc 10, você já sabe a minha interpretação.
Mac, esqueça q sou pré-milenista...
Eu sei, o que é uma pena, hehe
É só ler o texto:
Zac:10:10: eu os congregarei da Assíria;
Já argumentei que esse texto remete a primeira vinda de Cristo e as bênçãos advindas da mesma.
Eu não entendo como você consegue fazer alusão a um suposto retorno de Israel em Zc 10 sendo que nos capítulos 9, 11, 12, 13 fazem claras referências a Cristo. Fica fora do contexto.
Mac, esqueça q sou pré-milenista...eu tinha lido da seguinte forma: Mac, [não] esqueça q sou pré-milenista... hehe
ResponderExcluirBom, de qualque jeito acho que não faz muita diferença ;oP
Bom, Zac 10 pra mim tá falando claramente do retorno das 10 tribos (Israel).
ResponderExcluirDe qq forma, esse debate serviu pra entendermos algumas perspectivas.
;-)
Um abraço!
Cleber,
ResponderExcluirApenas para concluir o meu pensamento, recentemente troquei um e-mail com o Nicodemus e vou citar uma frase que ele disse a respeito desse tema que creio que esclarece de forma sucinta o meu ponto de vista, haja visto que ele pensa da mesma forma.
"Acho que sua interpretação está correta. O profeta fala do Reinado do Messias. É que os profetas sempre falaram da Igreja em termos de Israel, isto é, usando uma linguagem típica do período do Antigo Testamento. Eles não tinham ainda a clareza de como seria o Reino messiânico, e se referiram a ele na linguagem que era familiar a eles."
Um forte abraço!
Genial brief and this post helped me alot in my college assignement. Thanks you for your information.
ResponderExcluirBom debate
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