A partir de agora irei postar uma série de estudos a respeito do amilenismo, bem como das passagens mais relevantes para o perfeito entendimento da questão do milênio. Tenham uma ótima leitura.
Atenciosamente, MAC.
Atenciosamente, MAC.
IMPORTANTE: O texto a seguir é de autoria de Robert B. Strimple (foto à direita), professor de Teologia Sistemática no Westminster Theological Seminary.
Embora os cristãos hoje possam pensar sobre as designações pré-milenarismo, pós-milenarismo e amilenarismo tradicionais, elas são realmente de origem bastante recente, quando comparadas com a grande extensão da história da igreja. O termo amilenarismo é amplamente usado desde a década de 1930, ainda que, ao ser usado pela primeira vez, permanecesse um mistério. Mas como observou Louis Berkhof, conquanto “o nome seja de fato novo [...] o conceito ao qual é aplicado é tão antigo quanto o cristianismo”.[1] Neste capítulo, concentraremos nossa atenção não sobre a história da igreja, mas sobre as considerações bíblicas que têm levado muitos cristãos ao longo dos séculos a rejeitarem o milenarismo, tanto o pré-milenarismo quanto o pós-milenarismo.
A palavra “escatologia” provém das palavras gregas para “as últimas coisas” (eschatos) e “estudo” (logos), mas precisamos reconhecer que sob a ótica dos escritores do Novo Testamento, os “últimos dias” da história redentiva foram inaugurados pela ressurreição e glorificação de Cristo, e o derramamento pentecostal do Espírito Santo (At 2.16-21, “os últimos dias”; 1Co 10.11, “o fim dos tempos”; Hb 1.1,2, “nestes últimos dias”; 1Pe 1.20, nestes últimos tempos”). O todo da revelação redentiva de Deus está estruturado em termos de promessa (AT) e cumprimento (NT) e, por conseguinte, um sumário plenamente adequado da escatologia bíblica precisa considerar o ensino de toda a Bíblia!
Neste capítulo, focalizaremos dois fatores essenciais: 1) a instrução que recebemos do Novo Testamento com relação à interpretação correta da profecia do AT, e 2) o ensino do NT referente à segunda vinda de Cristo e os eventos que a acompanharão. Sob esse pano de fundo, veremos então duas passagens consideradas com freqüência como de especial significado: Romanos 11 e Apocalipse 20.1-10.
[1] Teologia sistemática, 6 ed., Campinas: Editora Cultura Cristã 1990, p. 653. V. os comentários de R. B. Gaffin Jr., em Theonomy: A reformed critique, edits. W. S. Barker e W. Robert Godfrey (Grand Rapids: Zondervan, 1990), p. 197-202.
Acabei de ler essa postagem. O prefalado autor é amilenista, e, penso ser um também. Acontece, todavia, que somado a isso não vejo como entender as escrituras sem uma visão extremamente preterista. Fui gerado em Cristo em 1984 e, batizado com o E.S, falando em línguas e profetizando, logicamente só poderia pertencer a uma denominação pentecostal, daí fui congregar na As. De Deus de minha cidade, de onde me afastei por entender que não estava sendo realmente edificado pelas escrituras sagradas, mas por homens. Estou atualmente com 54 anos de idade, e, pastoreando há 12 anos uma igreja Congregacional. “Sinto-me, também, como um peixe de água salgada nadando em um rio de correntes muito fortes”, porém agradeço a Deus quando me deparo com pessoas jovens como você que buscam não o sensacionalismo “Gospel” da pós modernidade líqüida”, mas o ouro refinado da verdade. Tenho algumas questões por resolver, e, posso compreender no meu entendimento que estou lidando com uma pessoa sincera. Brevemente, se possível, encaminharei algumas questões pertinentes ao assunto em foco. Espero, sinceramente não estar sendo incomodo. Abraços.
ResponderExcluirCaro J. Carlos,
ResponderExcluirDe forma alguma você está sendo incômodo em seus comentários. Embora este blog tenha como assunto principal o Amilenismo e a escatologia em geral, é perfeitamente saudável, até pra quebrar o rítmo, dialogar a respeito de assuntos diversos, sobretudo a respeito de questões pessoais (como você mesmo compartilhou no seu post), pois assim consigo entender melhor o contexto e o que se passa com a vida/mente dos meus leitores.
Embora eu tenha a metade de sua experiência de vida (27 anos) eu tanto me identifico como me compadeço de você, pois sei como é nadar contra a correnteza. Imagine só, como cristãos já temos uma baita correnteza para nadar e ainda assim em alguns momentos as "pedras soltas" acabam vindo somente em nossa direção, rsrs.
Mas tenho a impressão que não somos os primeiros nem os últimos nessa cituação. No meu caso, os irmãos com quem congrego possuem um ótimo senso de humor e não me pressionam pelas diferenças de pensamento... o que sinto mais falta mesmo é de ter ao meu lado pessoas que compartilham das mesmas idéas e que também as defendam (embora algumas vezes fica difícil ter certos tipos de conversas).
Não pense que é somente na escatologia que discordo e/ou tenho idéias diferentes em relação ao pentecostalismo clássico (linha da qual a igreja em que congrego faz parte)... há outras coisas também, muitas das quais ainda estou formando opinião.
J. Carlos, no mais, fico no aguardo das suas considerações... como já disse em outro post, a porta sempre estará aberta. Entre sempre que quiser pra bater um papo, "tomar um capuccino e comer um generoso pedaço de torta alemã", tudo isso para a Glória de Deus.
Um forte abraço em Cristo, Mac.
E vamo que vamo.
Parabéns irmão Mac pelo blog. Eu sou o Giorgio do seu orkut. Felicidades em Cristo. Negócio difícil encontrar amilenistas que creiam na conteporaneidade dos dons, mas estamos aumentando a cada dia.
ResponderExcluirGrande Giorgio.
ResponderExcluirObrigado pelas considerações manão.
Seja sempre bem vindo por aqui :)
Abração!
Em Cristo, Mac.
Ô... J Carlos! Por que os pentencostais estão sempre se infiltrando nas igrejas tradicionais? Vocês fazem questão de usar esse batismo, enrolam a língua mas sempre vão procurar uma igreja que não é assembleiana. Isso é pesca no aquario.
ResponderExcluirAnônimo das 08:31,
ResponderExcluirQual o motivo do anonimato?
Desculpe-me, mas sua insatisfação com o comentário do J. Carlos é motivada pelo que?
Honestamente, seu comentário está destoando "um pouquinho" do propósito do post.
Se você for comentar novamente, e se não for pedir muito, identifique-se, por favor.
Mac.
pré-milenismo e dispensacionalista qual a diferença entre eles?
ResponderExcluiresttou com essa duvida espero que eu entenda a diferença entre eles
Anônimo,
ExcluirDê uma olhada nos seguintes posts:
Sistemas Teológicos Comparados
Correntes da Escatologia Protestante
Pré-milenismo e Dispensacionalismo
Ps: Sempre que possível, identifique-se.
Att,
Mac.